A Comunicação Alternativa (CA) se faz necessária às pessoas com Necessidades Complexas de Comunicação (NCC), assim, a literatura evidencia a ausência de formação de professores a respeito da Comunicação Alternativa e da Tecnologia Assistiva (TA) em sala regulares, bem como a dificuldade da utilização de diversas estratégias no processo de inclusão nas interações, vivências, no ensino e aprendizagem. Assim, o presente estudo tem como objetivo identificar e analisar os processos formativos do professor a respeito da comunicação alternativa e da tecnologia assistiva, advindo de uma pesquisa maior de mestrado. As práticas fundamentam-se em Deliberato (2011; 2013; 2014; 2015; 2017), Rocha, Deliberato e Araújo (2015), Massaro, Stadsklein, Tetzchner e Deliberato (2016), Débora Nunes, João Barbosa e Leila Nunes (2021), entre outras pesquisas importantes para a área. Participaram da pesquisa, professoras do Ensino Fundamental – Anos iniciais, das salas regulares de ensino da Rede Municipal de Ensino de um munícipio do interior de São Paulo. A pesquisa se constitui como qualitativa de caráter descritivo e estudo de casos. Para a coleta de dados, foi elaborado um roteiro para a utilização em uma entrevista semiestruturada, que foram gravadas e transcritas segundo Marcuschi (1999). Os resultados identificaram que no decorrer dos processos formativos dos professores, alguns professores não possuem conhecimento a respeito de CA e TA e, poucos tiveram estudos aprofundados em disciplinas nos cursos iniciais e continuados. Importante destacar a necessidade de estudos que abordam a CA, TA e estratégias na utilização desses recursos em sala, visando o aprimoramento da prática pedagógica.