O presente artigo parte das observações feitas a partir de nosso engajamento enquanto profissionais da Educação de Jovens e Adultos e em particular na modalidade semipresencial. Esta modalidade de ensino oferece grande benefício ao aluno, uma vez que muitos trabalham em horários diversificados, possuem índices de aprendizagens variados, dificuldades ou facilidades em determinadas áreas do conhecimento e todas essas variáveis são trabalhadas pelos professores através de uma atenção diferenciada a cada aluno. Lembrando que este tipo de ensino também pode ser considerado como um sistema de inclusão de alunos no meio educacional e melhoria na sua capacidade de enfrentar o mercado de trabalho, na busca de melhores condições de vida. Para tanto, faremos uma reflexão acerca do contexto histórico o qual normatiza a EJA e, por conseguinte os Centros de Educação de Jovens e Adultos no Estado da Paraíba, destacando o da cidade de Campina Grande, cidade onde pouco se conhece deste modo de ensino, mas que com o passar dos anos vem crescendo e recebendo um grande número de alunos matriculados. Nossa reflexão está pautada nas questões que envolvem a EJA por observamos que a mesma vem a cada ano vencendo o tabu de que é uma educação paliativa ou compensatória ao ensino regular. Tais situações podem ser destacadas e sinalizadas a partir de nossa prática, da nossa vivência, já que temos observado as mudanças no perfil dos alunos e nos objetivos em concluir a educação básica. Caminhando junto a essa discussão pautaremos nossa reflexão a luz de autores que abordam a temática e sinalizam-nos algumas análises pontuais.