A Covid-19 é uma doença infecciosa, que afeta principalmente o trato respiratório, causada pelo Coronavírus (SARS-CoV-2), e ocasionou o isolamento social nos anos de 2020 e 2021. Esta situação pode ter gerado conflitos sociais e emocionais, ainda desconhecidos, mas que impactam diretamente na vida das pessoas, principalmente no contexto escolar. Diante desse cenário, é fundamental que as escolas incorporem a promoção da saúde mental em seu currículo como uma ferramenta no enfrentamento de crises. A proposta de educação em saúde mental busca promover ações que fortaleçam aspectos saudáveis dos indivíduos, além de reduzir e/ou evitar transtornos mentais. O objetivo deste trabalho é investigar como a educação em saúde mental pode colaborar na formação dos alunos, capacitando-os a lidar com conflitos psicossociais decorrentes da pandemia da Covid-19. Para isso, realizamos uma pesquisa bibliográfica e documental sobre a literatura acerca da Covid-19, bem como analisamos as orientações de saúde mental nas plataformas do governo federal, da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Fundo de das Nações Unidas para Crianças (UNICEF). Como resultado, podemos afirmar que a escola é o principal núcleo de promoção e prevenção de saúde mental para os jovens, portanto as práticas pedagógicas devem estar fundamentadas em um currículo integrado ao desenvolvimento de competências socioemocionais e não somente centrado nas habilidades cognitivas, isso implica uma formação educacional que engloba dimensões cognitivas, sociais e emocionais dos estudantes como sugerido pela Base Nacional Curricular Comum - BNCC (2017). Uma abordagem responsável em saúde mental pode reduzir os impactos de transtornos mentais na vida escolar. Este estudo indica que as propostas de educação em saúde mental focada no desenvolvimento de competências socioemocionais, é uma alternativa essencial para mitigar os impactos da pandemia nas escolas.