Programas de mobilidade acadêmica e intercâmbio estudantil têm oportunizado a internacionalização da educação em diversas instituições do Brasil. Dessa forma, tem proporcionado aos estudantes a possibilidade de ampliar seus conhecimentos e emergirem em um novo contexto sociopolítico, cultural e educacional, sendo esses uma excelente bagagem para a formação acadêmica e profissional. Sendo assim, a realização de um intercâmbio representa uma trajetória de aprendizagem em todos os sentidos. Isso porque é capaz de oferecer um diferencial nos estudos, uma vez que, por meio deste, pode-se obter fluência em uma nova língua, outras perspectivas de modelos educacionais de acordo com a cultura e educação do país, bem como o fortalecimento do currículo, sendo esses, fatores que contribuem tanto para o crescimento profissional, quanto pessoal. Ademais, há um tempo se debate sobre a formação de professores e os desafios associados a esta, como formar profissionais que atendam a uma multiplicidade de demandas emergentes do contexto educacional, o papel social que o docente ocupa, atualização às novas metodologias de ensino e uma visão mais ampla das diferentes práticas pedagógicas. Nesse viés, o intercâmbio estudantil pode oportunizar aos estudantes de licenciatura outras perspectivas educacionais, uma vez que permite obter conhecimentos de uma nova cultura, diferentes abordagens metodológicas, vivências dentro de outro ambiente escolar, sendo estas, experiências que contribuem para uma formação docente mais holística. Em vista disso, o presente trabalho consiste em um relato de experiência, apoiado à uma revisão de literatura, que tem por objetivo evidenciar os ganhos de um intercâmbio estudantil para a formação docente, dessa maneira, incentivando as universidades a apoiarem programas de intercâmbio, bem como, aos estudantes de licenciatura, à experienciar as vivências que apenas um intercâmbio estudantil é capaz de oferecer.