O presente artigo tem como objetivo refletir acerca da formação de professores a partir da perspectiva pedagógica de Paulo Freire. Para tanto, realizou-se uma pesquisa de cunho bibliográfico Marconi e Lakatos (2003) para compreender a relação o entre o saber e a autonomia docente, visando identificar os fatores que levam os professores a construir a prática pedagógica, por meio de uma educação libertadora e contextualizada. Com base nessa reflexão, torna-se possível a formação de professores em que visa uma educação dialógica que promova a igualdade e autonomia na sociedade, mas exige uma abordagem que vá além do domínio técnico. Ela deve incorporar aspectos como afetividade, capacidade científica e alegria, além de incentivar o pensamento crítico, a reflexão e o diálogo entre ambos. Seguindo a perspectiva do autor, no qual a formação de professores deve estar a serviço de uma construção da autonomia dos alunos, sendo um método de ensino que simbolize os saberes necessários que explicam a autonomia. Para alcançar esse objetivo, é importante que o educador esteja engajado com as mudanças sociais e políticas, atuando como um agente de transformação. Assim, conclui-se que a formação de professores visa uma educação dialógica em que deve ser contínua e reflexiva, buscando sempre aprimorar a prática de ensino na contribuição para a construir uma sociedade mais igualitária e autônoma. Dessa forma, compreendemos a partir do livro intitulado: Pedagogia da Autonomia de Freire (1996), que a é uma ferramenta de suma importância para os professores que buscam se aperfeiçoar e ampliar a sua maneira de ensinar e como ensinar através de uma abordagem libertadora e afetiva, com a finalidade de contribuir para a formação de professores comprometidos com a transformação social.