O presente artigo propõe explorar a relação entre extensão universitária, novo modelo de Ensino Médio e a promoção de uma aprendizagem colaborativa nas escolas. O objetivo é trazer à tona a discussão da necessidade de um maior engajamento das Universidades com a implementação das diretrizes para o Novo Ensino Médio. Como metodologia realizamos uma revisão da literatura e das legislações vigente para encontrar subsídios que possam respaldar nossa proposta. A extensão universitária, como prática que visa aproximar a academia da comunidade, pode desempenhar um papel fundamental na transformação do Ensino Médio. A aprendizagem colaborativa destaca-se como um importante método educacional, no qual os estudantes são incentivados a trabalhar em conjunto, compartilhando conhecimentos, experiências e habilidades. Nesse contexto, a extensão universitária pode promover parcerias com as escolas de Ensino Médio, estabelecendo vínculos entre professores e alunos e com isso contribuir com a implementação da Lei da reforma do Ensino Médio 13.415/2017 e atender a resolução CNE n° 7 de 2018 que integra 10% da carga horária curricular dos cursos de graduação em atividades de extensão. As atividades extensionistas podem assumir diferentes formas, como programas de mentoria, projetos de pesquisa, oficinas temáticas e formação continuada para os professores, oferecendo cursos, capacitações e trocas de experiências. Com base no estudo concluímos que essa colaboração entre a Universidade e a escola irá fortalecer a prática pedagógica e contribuir principalmente com a implementação dos itinerários formativos no Novo Ensino Médio trazendo benefícios tanto para as instituições de ensino superior quanto para as escolas, estimulando o engajamento dos estudantes, aproximando-os do ambiente acadêmico e preparando-os de forma mais abrangente para os desafios da vida profissional e cidadã.