Os reformadores empresariais vêm traçando uma nova política, no Brasil, que se alastraram no sistema educacional fundamentadas em interesse ideológicos, políticos e privatistas, que resultaram na formulação e na implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e reverberaram em mudanças no trabalho docente. A presente pesquisa tem como interesse analisar as influências dos empresários na construção dos documentos curriculares, tendo como enfoque as mudanças e interferências à BNCC, afim de apresentar seus fundamentos e estruturas. A análise busca mapear as atuações das frações da burguesia nas reformas educacionais tendo como fundamento teórico Freitas (2018); Lima e Martins(2005); Decker e Evangelista (2019);Costola(2018) e Cêa, Silva e Santos(2019) pesquisadores que desenvolvem análises com relação aos empresários na área da educação e levantam questões de suas ações nas políticas públicas. Em seguida busca coletar dados que estabeleçam quais os agentes e instituições que tomam papel decisivo na elaboração de documentos normativos, e tornar evidente o interesses dos empresários ao adentrar no campo da educação. Com base na pesquisa pode se constatar as influências que a área da educação vem sofrendo e a intencionalidade dos reformadores ao limitar o campo educacional a um ensino tecnicista, fundamentado em interesses individuais.