O ambiente escolar é um dos primeiros espaços que um indivíduo tem acesso, desempenhando um papel fundamental na introdução da criança à convivência em sociedade. Portanto, é essencial que seja um local acolhedor e harmonioso para todos, garantindo a inclusão de todos os alunos e proporcionando uma aprendizagem significativa. Nesse contexto, o presente estudo tem como objetivo monitorar a inclusão e o progresso da aprendizagem de alunos com necessidades especiais no ensino de química, por meio de uma revisão sistemática, buscando compreender como os profissionais da área se dedicam a oferecer uma educação de qualidade para esses estudantes. Esta pesquisa é um estudo de natureza qualitativa, com abordagem expositiva e investigativa, e de análise sistemática de acordo com Sampaio e Mancini (2007), e foi realizada na plataforma CAPES. Os descritores para essa pesquisa foram: “Jogos didáticos”; “Inclusão”; e “Ensino”, chegando a um total de 37 trabalhos encontrados, fez-se necessário aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, restando apenas 4 artigos para serem analisados. Os estudos analisados verificam que jogos didáticos inclusivos são eficazes para promover uma aprendizagem efetiva, além de promover a aproximação dos alunos que participam dessas atividades dinâmicas. Os resultados satisfatórios que o uso de abordagens lúdicas potencializa o processo de ensino da disciplina, especialmente porque estimulam a participação e interação tanto de alunos ouvintes quanto de alunos surdos ao longo de toda a aula. Após analisar os artigos, constatou-se que é viável fornecer um ensino de qualidade para estudantes com deficiência, desde que sejam oferecidos meios para sua participação e inclusão. Dessa forma, eles conseguem compreender o conteúdo e obter uma aprendizagem eficaz. Portanto, a utilização de jogos didáticos inclusivos no ensino de química é essencial, pois auxilia na contextualização dos temas abordados e promove um processo de ensino-aprendizagem de qualidade.