Esse trabalho surgiu frente ao desafio de garantir inclusão e permanência de alunos com deficiência visual de um dos campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Assim, pretende-se relatar as experiências dos monitores acadêmicos, licenciandos em Química, que atuam nos ambientes educacionais (laboratórios e salas de aula) mediando o processo ensino-aprendizagem dos alunos com deficiência, em específico, com deficiência visual.. Como espaços públicos, devem ser projetados de forma a incluir todas as pessoas, principalmente no âmbito escolar. Assim, este trabalho tem como propósito investigar e relatar as experiências dos monitores bem como os desafios e os impactos da mediação na vida acadêmica do aluno com necessidade específica e seus respectivos professores. Na primeira etapa, discutiu-se acerca dos relatos e acontecimentos sobre a inclusão de mediação para alunos com deficiência visual no instituto; na segunda etapa, refletiu-se a importância da mediação em sala de aula para alavancar as questões pertinentes à permanência desses alunos a fim de buscar compreender as barreiras envolvidas no processo de ensino-aprendizagem; e na terceira e última etapa foram evidenciadas as principais barreiras à permanência do aluno no campus: falta de formação inicial docente para práticas pedagógicas inclusivas, À vista disso, nota-se não só a necessidade da mediação como auxiliar na formação dos graduandos em licenciatura, no quesito de desenvolver um olhar crítico para inclusão, mas também como um instrumento de garantir que o instituto atenda plenamente a todos os públicos.