O acesso das pessoas com deficiência no âmbito educacional vem crescendo. No entanto, para assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem para todos, é crucial o acesso, a permanência, a participação e a aprendizagem de todos os estudantes. Para tal, a eliminação de barreiras e a garantia da acessibilidade em suas múltiplas dimensões, precisa se efetivar. Quanto ao método, foram realizadas observações não participantes em uma escola da rede municipal da cidade do Recife. Trata-se de um estudo preliminar que teve como objetivo identificar como a educação inclusiva está presente na prática docente e curricular do Ensino Fundamental – Anos Iniciais. Nesse contexto, optou-se pela pesquisa qualitativa a fim de entender como ocorre o fenômeno investigado, bem como as circunstâncias e características em que ele ocorre. Adotando como referência a Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015) e com base nas observações realizadas foi possível avaliar, entre outros aspectos, as barreiras: (1) arquitetônicas; (2) nas comunicações e na informação; (3) atitudinais; e (4) tecnológicas que dificultam a inclusão das pessoas com deficiência no âmbito escolar. A partir dos resultados obtidos, foram identificadas barreiras que se configuram como um impedimento à inclusão. Considera-se que essas barreiras dificultam e até impossibilitam a participação e aprendizagem das pessoas com deficiência de modo que as mesmas possam exercer, em condições de igualdade, os direitos e liberdades fundamentais garantidos pela Constituição Cidadã. Como consequência foram identificadas oportunidades de melhoria, as quais foram elencadas como recomendações e propostas de intervenção, com o intuito de proporcionar experiências educacionais inclusivas.