EDUCAÇÃO MAKER: INTENCIONALIDADE E PROCESSO
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Paulo Freire apontou que a educação deveria proporcionar o desenvolvimento de uma leitura crítica do mundo, promovendo a liberdade de o indivíduo ter seu próprio ponto de vista sobre sua realidade. Neste contexto, Papert destacou que o papel do professor é o de criar condições para a invenção, permitindo que os educandos construam e experimentem suas ideias de forma independente. O professor desempenharia papel fundamental para que essa escola fosse realidade. Recentemente, a Educação Maker tem sido apresentada como uma importante abordagem para que essas ideias sejam exploradas. Potencializados pela democratização dos recursos tecnológicos, os Espaços Maker têm sido implementado em escolas que buscam promover um ambiente de educação ativa, significativa e multidisciplinar. Contudo, existe uma lacuna a respeito de como atividades realizadas nestes espaços podem ser formalizadas e avaliadas. Essa lacuna é um dos motivos que levam educadores e educandos a se frustrarem em atividades makers, pois não compreendem dois importantes elementos pedagógicos: a intencionalidade e o processo. Embora a Educação Maker contribua para que o educando desenvolva um projeto que possa ser “mostrado, discutido, examinado, sondado e admirado”, a sua motivação e a documentação do seu desenvolvimento são elementos fundamentais para a coleta de evidências de aprendizagem. Assim, metodologias como o Design Thinking e o Ciclo do Design são valiosos aliados dessa abordagem educacional. O presente trabalho busca, portanto, contribuir com essa discussão apresentando um estudo sobre diferentes realidades onde a Educação Maker tem sido implementada por meio de metodologias que valorizam a intencionalidade e o processo." 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