“Os saberes e fazeres da experiência na cultura artesanal da pesca no semiárido paraibano”, é um trabalho que se desenvolveu através de pesquisas bibliográficas e entrevistas com pescadores da colônia Z 27, localizada em Soledade - PB, que também atende outros pescadores (as) de municípios circunvizinhos. Como disse o pescador IV: “[...] quando o açude encheu a gente comecemos a trabalhar com o objetivo de melhoria pra os pescadores. Agora anda por aí Soledade, Cubati, Olivedos, São Vicente e Pocinhos.” Essa é a região onde nossa colônia comanda.” Mostraremos nas entrevistas a vida desses atores sociais. Os objetivos dessa produção se constituíram em saber como se deu a formação dessa colônia de pescadores, se essa cultura é transmitida de pai para filho, as dificuldades enfrentadas pelos sujeitos durante o período em que eles (as) são impedidos (as) de pescar e se na pandemia receberam alguma ajuda por parte do poder público ou iniciativa privada. O trabalho foi desenvolvido após a leitura de alguns textos e por meio de levantamento de dados em campo, com um universo de quatro (04) pescadores, através de entrevistas. Após a coleta e sistematização dos dados foi elaborada uma síntese da análise das informações obtidas. A metodologia teve como grande abordagem a Cartografia Social apoiada em autores como ACSELRAD (2008) e GORAYEB (2014), os quais discutem a importância desse instrumento construído pelos próprios indivíduos das comunidades. Como resultado, obtivemos as principais características desses pescadores (as), seus sabres e fazeres da experiência da pesca.