SILVA, Wanderson Cleyton Da. Letramento visual dos surdos no ensino de ciências. Anais IX CONEDU... Campina Grande: Realize Editora, 2023. Disponível em: <https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/97274>. Acesso em: 08/11/2024 04:42
Quando uma criança é inserida na escola, passa a ser alfabetizada com letras e números, os quais mais à frente servem de base na construção de palavras e textos. O letramento visual auxilia a criança a ser alfabetizada em um primeiro momento na sua língua: LIBRAS, para logo após ocorrer a aprendizagem de uma nova língua. Com práticas interativas e metodologias eficazes, o letramento visual no ensino de ciências tem sofrido uma grande escassez, devido à falta de materiais visuais sinalizados e conteúdos programados. Com esta necessidade de recursos o professor, como chave desse processo de transformação, adotando recursos e auxílio em suas aulas, alguns alunos sentem a necessidade de interpretação em alguns conceitos por não terem sido alfabetizados na língua de sinais. É imprescindível, portanto, que se faça uma investigação sobre como produzir e/ou adaptar materiais/recursos tornando acessível e estabelecendo diretrizes na realização de uma concepção de ensino aprendizagem voltada aos alunos surdos. O presente trabalho busca conhecer práticas que possam servir de instrumentos para alunos surdos. Para compreender como pode ocorrer a adaptação desses recursos no contexto escolar, esse estudo procurou entender o que é o letramento visual em uma perspectiva inclusiva de larga escala, como esses recursos emergem e se fortalecem na acessibilidade comunicacional. Por isso, entre os resultados apurados, percebeu-se a importância da revisão de artigos, livros e revistas que abordam o tema estudado e igualmente o contexto linguístico que envolve o processo de ensino e aprendizagem do aluno com surdez na disciplina de ciências, esta, efetuando-se em sua primeira língua (LIBRAS) e este aparato importou a mudanças de conceitos e papéis dentro do ambiente educacional voltado a uma proposta bilíngue, na qual, o corpo escolar se tornou autores principais nas tomadas de decisões direcionadas a uma verdadeira inclusão social e escolar.