Quando falamos em inclusão é imprescindível não trazer para o centro do debate questões que vão além dos direitos das pessoas com deficiência, principalmente por vivermos em sociedade e nos depararmos com as mais variadas formas de preconceitos e discriminações que são produzidos social e historicamente e perpassam os diferentes contextos e ambientes da vida coletiva, se fazendo presente também no contexto escolar em forma de exclusão. Desse modo, o exercício profissional do psicopedagogo e sua atuação em salas de Atendimento Educacional Especializado (AEE), demonstraram que a prática desse profissional para as salas de AEE tem sido ineficaz para cumprir com as demandas atribuídas aos educandos e as necessidades básicas de inclusão social. Portanto, as discussões acerca do que pensamos e como defendemos os ideais sobre diversidade, desigualdade e diferença ocupa um espaço mais amplo e significativo em diversos setores da sociedade, principalmente quando esse espaço é heterogêneo e democrático como o contexto da educação. Além do mais, percebese que a formação inicial para o AEE se concretiza mais vivenciada do que em formações prévias, que não preparam o docente para o exercício frente à realidade encontrada nas instituições escolares. Nesse sentido, a formação para o AEE, iniciada ou continuada, deve acompanhar os avanços em termos de políticas inclusivas, e como também em relação às práticas exigidas para conjectura contemporânea estudantil.