Os bastardos ao longo dos anos foram as pessoas consideradas fora das normas convencionais, primeiro o filho fora do casamento e depois aqueles que não se adequam aos costumes impostos por uma sociedade conservadora. Sobre essa perspectiva, nosso trabalho se intitula quando buscou-se construir um breve estudo de caso acerca da perseguição religiosa que atualmente está impetrada no contexto educacional brasileiro, principalmente no que tange as discussões envolta sobre gênero e sexualidade. Pautada no mito da “desvirtualidade” das crianças advinda de um falso comunismo é que esses atos de violência vêm acontecer. Baseando-se nos estudos de Oliveira e Oliveira (2022), debruçamos sobre alguns episódios recorrentes na educação pernambucana e brasileira, evocadas por líderes religiosos fundamentalistas para explicar esse fenômeno que ganhou força com a eleição de Bolsonaro (2018). Gil (2008) nos embasa sobre o caminho de pesquisa, quando construímos nosso estudo através de uma análise bibliográfica e também documental ao relacionamos a importância do currículo escolar. Em suma, traçando uma linha de compreensão para refletirmos a importância de defender a escolar dos males que a querem descaracterizá-la de sua função social, plena, inclusiva, cidadã e como Paulo Freire defendia, uma educação libertadora, que viabilize a construção de pessoas prontas para o exercício dos deveres e direitos para uma nação independente.