Artigo Anais IX CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

“TEM MAIS DE UM” – O ‘LÁPIS COR DE PELE’ E A EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA EXPERIÊNCIA DO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA

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Publicado em 11 de dezembro de 2023

Resumo

Esse trabalho consiste em um relato de experiência, que tem por objetivo descrever práticas pedagógicas para a educação das relações étnico-raciais realizadas na educação infantil, a partir da participação no Programa Residência Pedagógica (PRP). Programa este que consiste em uma ação integrante da Política Nacional de Formação de Professores, operacionalizado pela CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, visando aperfeiçoar e fortalecer a formação teórico-prática dos estudantes dos cursos de licenciatura. A experiência ora relatada fez parte do primeiro ciclo de regências do PRP vinculado ao subprojeto de Pedagogia. A escola campo foi o Colégio de Aplicação da UFPB. A escolha por trabalhar o tema das relações étnico-raciais se justifica pela Lei 10.639/03 que torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira suscitando demandas à educação escolar. Como também, a educação infantil se constitui uma etapa favorável para a formação cultural, social, intelectual e de identidade das crianças, sendo a escola espaço para que essas e demais construções acerca das diversidades possam ser estabelecidas de maneira positiva. Para embasar o trabalho, fizemos estudo das reflexões de CAVALLEIRO (2012); GOMES (2005); GOMES (2003); MUNANGA (2005), dentre outros autores e autoras que se debruçaram sobre a temática da educação para as relações étnico-raciais. No decorrer do desenvolvimento das regências, observou-se que as estratégias metodológicas adotadas contribuíram significativamente para o alcance dos resultados. Identificou-se que a problemática da designação do “lápis cor de pele” ainda se faz presente de maneira incisiva na educação infantil, mas no decorrer das vivências propostas às crianças, ficou evidente construções positivas na percepção delas acerca da diversidade de tons de pele bem como na construção da reafirmação de suas cores e reconhecimento da beleza da diversidade existente.

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