A pedagogia hospitalar surgiu em Paris em 1935, com o objetivo de fornecer educação para crianças especiais. Na França, foi criado o Centro Nacional de Estudos e Formação para Infância Surremes em 1939, que visava formar professores para trabalhar em hospitais. No Brasil, a pedagogia hospitalar começou a ser estudada e difundida por volta de 1950, no Rio de Janeiro, sendo o Hospital Municipal Jesus o primeiro local a implementar essa prática. A pedagogia hospitalar tem como foco atender crianças e adolescentes hospitalizados ou com problemas de saúde, garantindo que não tenham prejuízos acadêmicos e tenham acesso à educação, conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente. O papel do educador é ensinar e educar os pacientes fora do ambiente escolar, adaptando os métodos de ensino à sua nova rotina, com base na supervisão médica. A pedagogia hospitalar busca assegurar que os pacientes hospitalizados também tenham acesso à educação, proporcionando um ambiente dinâmico e atividades educativas adequadas às suas faixas etárias. A pedagogia hospitalar envolve a atuação conjunta do pedagogo, do hospital, da universidade e da escola do paciente, garantindo a continuidade dos estudos. A pedagogia hospitalar ainda é uma área em desenvolvimento que requer mais estudos e profissionais dispostos a adotar métodos de ensino diferenciados. É importante investir em estudos e profissionais qualificados nessa área para garantir o direito à educação de todos os pacientes hospitalizados e contribuir para sua formação como cidadãos.