A Síndrome do X Frágil (SXF) é uma condição genética hereditária que, de modo geral, vem ganhando visibilidade no meio científico, tendo em vista um crescimento de publicações de artigos a partir de 2016. No entanto, no meio pedagógico, não detecta-se grandes avanços, pois são poucos os trabalhos que tratam do ensino a crianças com a SXF, sobretudo na área da matemática. Entre os trabalhos, identifica-se que o xadrez pode desempenhar um papel fundamental ao que se trata no estímulo do raciocínio lógico, desenvolvendo habilidades emocionais e sociocognitivas. O xadrez pode promover, na área psicológica, avanços em relação a alguns sintomas, como a ansiedade, que é muito presente em quem tem a síndrome. Quando o jogador está em uma partida de xadrez e deve jogar a peça, ele concentra o foco no movimento, tirando da emoção. Nesse contexto, esta pesquisa tem como objetivo apresentar possíveis contribuições do uso do xadrez nas diversas áreas (cognitiva, emocional e social) de jovens com transtornos e síndromes, especificamente com a SXF. A metodologia empregada para fundamentar esse trabalho conduziu-se por meio da pesquisa bibliográfica de artigos e trabalhos publicados sobre o ensino de matemática com pessoas com a SXF; de uma entrevista com professores por meio de formulário e estudo de caso com um adolescente com a Síndrome do X Frágil.