A relação entre inteligências natural (IN) e artificial (IA) está vivendo uma fase disruptiva desde novembro de 2022, quando a startup OpenAI, num protagonismo ousado em relação à Google, apresentou ao mundo o ChatGPT - um robô conversacional que possui habilidades de realizar tarefas intelectuais para seres humanos, com qualidades flagrantes na escrita e no raciocínio para o qual é pré-treinado. Uma inovação muito mais sofisticada do que outros softwares de linguagens populares de alta demanda que já estavam disponíveis no mercado, a exemplo da siri, da alexa e até mesmo do buscador google e que tem repercutido de modo diverso em todas as áreas da atuação humana. Na educação, gestores, professores e alunos têm reagido com sentimentos que vão desde o deslumbramento, passando pela cautela e até mesmo rejeição. Esta discussão centra seu olhar na visão dos estudantes da educação básica e objetiva pesquisar como eles se posicionam em relação ao GPT e suas perspectivas de impacto do GPT e similares na vida estudantil. Metodologicamente, as entrevistas foram executadas de modo assíncrono, a partir de formulário eletrônico e as apreciações consideraram aspectos quanti-qualitativos. Em âmbito teórico, essa investigação ancora-se em Barbosa (2023), Sant (2023) e Buzato (2023).