Em relação às políticas públicas, os Institutos Federais assumem o papel social de promover o acesso à educação pública de qualidade para regiões marginalizadas, visando diminuir as desigualdades sociais existentes por meio da educação, objetivando estimular e apoiar processos educativos que levem à geração de trabalho e renda e à emancipação do cidadão na perspectiva do desenvolvimento socioeconômico local e regional. Considerando tal contexto, o projeto de pesquisa “A trajetória acadêmica do licenciando em Química do IFRJ, Campus Duque (Cduc): mapeando vivências e construindo estratégias de permanência”, mapeou os alunos formados pelo curso de licenciatura em química do IFRJ-Cduc, através de questionários semiestruturados, aplicados de forma presencial e online. Tinha-se por intuito, compreender o perfil socioeconômico dos formados e mapear outras informações importantes, como suas áreas de atuação após o curso, região que residem e inserção na formação continuada stricto sensu. Tem-se no total 137 formados. Dentre eles, 86 responderam ao questionário até um ano após a conclusão do curso (Concluintes) e 61 após 3 anos de formados (Egressos). Nos concluintes, foi observado que 68,6% são mulheres, sendo 52,5% pretas ou pardas, 44,1% brancas e 3,4% não informaram sua raça. Como também, infere-se que 40,0% continuaram sua formação acadêmica, 57,0% residem em Duque de Caxias ou outros municípios da Baixada Fluminense, 44,2% estão trabalhando na área de formação. Já o grupo de egressos, tem-se, 55,7% com média salarial acima de 2 salários-mínimos, 73,8% trabalhando na área de formação, e 80,3% com formação stricto sensu. Logo, de acordo com os dados é evidente à inserção dos formados na pós-graduação strictu sensu. Bem como, destaca-se o quantitativo de mulheres formadas, e a presença do campus na região, pois grande parte dos formados residem na região.