Artigo Anais IX CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

DESALIENANDO O NORMAL E O PATOLÓGICO NAS ESCOLAS E HOSPÍCIOS: UM DIÁLOGO ENTRE MACHADO DE ASSIS, HOWARD GARDNER E MICHEL FOUCAULT SOBRE OS PROBLEMAS DE CATEGORIZAÇÃO DA PSYCHÉ HUMANA

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Publicado em 11 de dezembro de 2023

Resumo

Partindo da leitura do livro “O alienista” de Machado de Assis, o presente estudo aponta uma delicada problemática na definição do que é ser normal e anormal (patológico): qual a referência dessa categorização? O desdobramento dessa questão pressupõe o entendimento das formas de racionalização social que uma civilização adota para si a fim de configurar e normatizar seus ambientes de sociabilidade. Sendo a escola uma instituição que – ao menos no Ocidente – assume a função ordinária de forjar o padrão (normal) de experiência social dos indivíduos e, sendo os hospícios locais historicamente dedicados à separação dos anormais (em seu bem-estar físico e/ou mental) do convívio social, este estudo quer – à luz do estudo da Teoria das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner e das análises de Michel Foucault nas obras “Vigiar e punir” e “História da Loucura” – pensar as (des)razões filosóficas, psicológicas, sociológicas e pedagógicas dessa categorização (normal versus anormal). Conforme mostram os resultados do estudo, por muito tempo pessoas foram consideradas desinteligentes por não se encaixarem no clássico padrão de inteligência (reduzido ao domínio da faculdade linguística e lógico matemática), ao passo que, na contemporaneidade, após os avanços da neurociência (dentro da qual está a construção da Teoria das Inteligências Múltiplas de Gardner), expandiu-se não só a concepção a respeito dos limites da inteligência humana, como também a consciência sobre os/as problemas/limitações de se associar ao humano o rótulo da anormalidade, reduzindo-o em suas capacidades de pensar o mundo, compreendê-lo e nele intervir. Nesse sentido, a crítica de Michel Foucault converge à demonstração de que esse modus operandi categorizador e reducionista tem uma razão de ser: padronizar os sujeitos para melhor controlá-los.

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