De acordo com a diretriz específica para o atendimento de estudantes com Altas Habilidades ou Superdotação, utilizamos esses termos para as pessoas que demonstram indicadores de habilidade superior em alguma área do conhecimento, demonstram elevada capacidade de realização criativa, e apresentam grande envolvimento na realização das atividades de seu interesse. Com base em dados da OMS, esse público representa de 3,5% a 5% da população brasileira. Atualmente, o atendimento educacional especializado a alunos com Altas Habilidades/Superdotação está presente em documentos nacionais e internacionais, ou seja, é um direito garantido por lei. Porém, muitas vezes não é reconhecido e muito menos colocado em prática. O presente artigo trata-se de um ensaio teórico sobre o enriquecimento curricular nos estudos de alunos com Altas Habilidades/Superdotação. Apresentaremos, por meio de um levantamento bibliográfico, o que já foi estudado sobre a temática. A base eletrônica de busca foi o portal Periódico CAPES e a plataforma SciELO, onde encontramos ao todo 75 resultados, mas ao aplicar os critérios de inclusão e exclusão, chegamos a 26 artigos para o presente estudo. Diante da fundamentação teórica, do levantamento e das discussões dos resultados, concluímos que os estudos demonstram a importância de as escolas realizarem essa prática na vida de alunos com Altas Habilidades/Superdotação, e alguns apresentam aspectos positivos e outros que devem ser reajustados nos programas de enriquecimento. Consideramos que a temática é relevante para os estudiosos da educação.