A linguagem é um instrumento que nos permite pensar e comunicar o pensamento, estabelecer diálogos com nossos semelhantes e dar sentido à realidade que nos cerca, por isso é um objeto de estudo que merece ser trabalhado nas aulas de filosofia, principalmente a linguagem não verbal expressa através do conceito-imagem presentes na linguagem do cinema como proposto por Júlio Cabrera que será a nossa base teórica-metodológica. Tendo em vista tal aspecto iremos nos aprofundar na linguagem audiovisual do cinema nas disciplinas da base diversificada das escolas integrais especificamente na disciplina de eletiva que está presente nas ECI e ECIT do estado da Paraíba e faz parte da grade curricular do Novo Ensino Médio. Observa-se que a prática educativa que permeia o ensino de filosofia no ensino médio é envolta de processos político-ideológicos, bem como de questões metodológicas que tornam o ensino da filosofia parte de um ‘todo’ que traz aspectos indissociáveis da história da educação brasileira e as desigualdades sociais que envolvem seu povo. Este Artigo enfatiza a importância da linguagem do cinema, como forma de arte, transmissão de cultura e conhecimento filosófico de forma original, única, moderno e tecnológico. Propõe-se difundir e desenvolver mais o uso das tecnologias educacionais como um importante e acessível meio de transmissão de mensagens, conhecimento e valores. Ao olhar o valor pedagógico do meio audiovisual por juntar fenômenos de diferentes aspectos estéticos e sociais. Isto posto, o artigo tem como principal objetivo incentivar os alunos a se relacionarem com a cultura audiovisual e tecnológica de forma ativa e crítica. Como resultado esperado desejamos incentivar os alunos a refletirem sobre uma cultura visual e tecnológica da contemporaneidade, agregando valores culturais, éticos e políticos relacionados a sociedade ao qual estão inseridos.