Este estudo tem como objetivo refletir a respeito do papel da escola no/do campo como espaço de enriquecimento do sujeito campesino, enquanto instituição social que tem dentre as suas funções sociais proporcionar oportunidades para que ele fortaleça Identidade Social enquanto Ser do Mundo Rural. Para tanto, é preciso pautar-se na Pedagogia do Campo, intervindo enquanto parte de um processo amplo e contínuo, a partir da interação entre os sujeitos e o Campo. Entendemos que essa construção precisa acontecer num ensino destinado para favorecer oportunidades didática que colaborem com o alcance de mudanças na leitura de mundo dos envolvidos, de uma consciência ingênua para uma crítica, através da interação entre os sujeitos e o mundo em sua volta, tanto na perspectiva do tempo como do espaço do qual são parte. Por isso, enquanto aporte teórico elencamos Silva, Caldart, Molina, Freire e Oliveira, dentre outros. Como procedimento metodológico adotou-se a pesquisa qualitativa, do tipo exploratória e de cunho bibliográfica, embasadas em Appolinário, Oliveira e Gil. Em síntese, constatamos que a escola no/do Campo é um dos lugares para fortalecimento da identidade dos campesinos, inclusive através de lutas, com as contribuições dos Movimentos Sociais, essenciais à valorização da Educação no/do Campo, pautada na diversidade, na singularidade e em culturas dos povos campesinos, favorecendo ainda mais a valorização de princípios, saberes e normas que embasam saberes essenciais para efetivação do seu papel na sociedade.