O TEA foi descrito primeiramente pelo Dr. Leo Kanner (médico austríaco) em 1943, desde então o conhecimento a respeito desse transtorno vem se disseminando. Foi descoberto por exemplo que, para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), a seletividade alimentar é comum e pode ser um desafio sua inclusão na escola. Vale ressaltar que a seletividade alimentar não é uma escolha consciente e muitas vezes é um sintoma da hipersensibilidade sensorial, característica comum em pessoas com TEA. Quando se trata de alimentação, alguns autistas consomem uma variedade reduzida de alimentos, o que pode gerar uma carência nutricional e até mesmo obesidade. Por isso, para incluir crianças com seletividade alimentar na escola, é importante trabalhar em colaboração com os pais e cuidadores para entender as preferências alimentares da criança e identificar opções de alimentos que possam ser introduzidos gradualmente. É essencial lembrar que cada criança com TEA é única e, portanto, pode ter preferências alimentares diferentes. A inclusão deve ser feita de forma gradual, incluindo alimentos novos em pequenas quantidades e em momentos em que a criança esteja mais confortável, permitindo que ela experimente a comida sem pressão. Assim, o presente trabalho tem como objetivo investigar a seletividade alimentar no TEA, através de uma revisão bibliográfica, que visa mostrar a importância de incluir a criança no ambiente escolar, adaptando esse ambiente e ajustando-o para melhor atender essa criança. Isso exige um trabalho colaborativo entre pais, cuidadores, professores e terapeutas para ajudar a criar um ambiente de apoio e compreensão para crianças com TEA. Outrossim, é importante educar os professores e colegas de classe a respeito da seletividade alimentar no TEA, para que dessa forma eles possam apoiar e respeitar as necessidades alimentares das crianças autistas.