No contexto escolar que prioriza a formação integral de sujeitos cidadãos e comprometidos para a vida, tem-se a escola o papel mediador de formar cidadãos autônomos, competentes e solidários, preparando-os para os desafios do século XXI e a formação acadêmica de excelência. Com essa intenção estenderam aos estudantes oportunidades para participar ativamente de debates, projetos, ações educativas interdisciplinares, contribuindo com a redução da infrequência e evasão escolar, proporcionando melhorias contínuas nos resultados de aprendizagem, a saber estudantes bem mais preparados para a vida acadêmica e profissional. Convivendo e observando a realidade social, pensou-se trabalhar o tema: Valorização da cultura popular juvenil no contexto escolar: Protagonismo e impacto social, objetivando resgatar a valorização da cultura popular juvenil, ressaltando o protagonismo como princípio pedagógico para uma educação emancipadora e democrática nos espaços escolares, por meio de discussões reflexivas, utilizando métodos de observação da experimentação, da vivência e, sobretudo, do autoaprendizado, que coloca o aprendiz como protagonista do seu próprio conhecimento, e encontrar soluções para problemas sociais. Sendo assim, foi desenvolvida uma competição de poesias faladas, como forma de expressão cultural e artística popular, conduzindo os educandos em um processo de construção de sua própria realidade, na medida em que estimula o fazer artístico e a expressão dos problemas sociais nos quais os estudantes estão inseridos. Ademais, a competição de slam favorece uma experiência crítica da realidade e convida os discentes a refletirem sobre problemas como a violência, as desigualdades sociais e as variadas formas de preconceitos. Dessa forma, mobilizaram-se neste artigo, além de habilidades da BNCC, itinerários relacionados ao protagonismo juvenil, respeito à diversidade social, cultura e arte contemporânea. A fundamentação teórica baseia-se nos estudos realizados na BNCC Brasil (2020) e pelos autores Catenacci (2001), Camargo (2018), D’alva (2011), dentre outros.