A escola inclusiva se configura como um espaço para atuação de todos, local onde os estudantes constroem suas aprendizagens segundo suas capacidades, ultrapassando as barreiras existentes sejam educacionais ou sociais. Este trabalho nasceu da observação atenta que os apoios pedagógicos da Escola Municipal Divina Providencia em Jaboatão dos Guararapes - PE tiveram ao acompanharem um estudante com Síndrome de Down e sua inclusão na sala de aula regular. O relato foi composto por três etapas que constroem a vivência dos fatos, descrevendo quais as intercorrências que aconteciam no ambiente escolar, detalhando as estratégias tomadas para solucioná-las e os resultados que foram obtidos no processo que neste texto buscou descrever. Ao longo do processo de inclusão as estratégias apresentadas na etapa um demonstraram eficiência na diminuição do comportamento de fuga, porém não foi possível extingui-lo, acredita-se que o tempo do processo de inclusão foi pequeno para que viesse acontecer. Utilizar a caixa de reforçadores na etapa dois foi uma prática muito exitosa para manter os combinados e de até aumentar o tempo de permanência ao sentado do aluno, mas vale esclarecer que os objetos da caixa devem ser trocados periodicamente para se ajustar aos interesses do estudante. O estudante tinha o perfil competitivo e foi utilizado na etapa três, em suas atividades, momentos que estimulassem essa competição para que ele fizesse as atividades que tinham o objetivo de trabalhar a praxia fina, como o movimento de pinça, por vontade própria. Acreditamos que o trabalho de inclusão deva ser contínuo e que o tempo de convivência com a criança foi relativamente pequeno para externalizar todo o processo de inclusão que ocorreu, isto não nega o fato de que o estudante teve um desenvolvimento admirável quando comparado com suas primeiras interações no início do processo.