É comum ouvir pessoas reclamando das dificuldades das disciplinas das ciências exatas, principalmente a Química, que já foi refrão de música por ser odiada. Entretanto, os professores e pesquisadores da área de ensino de Química apontam como principais dificuldades de aprendizagem às relacionadas com a infraestrutura, como falta de laboratórios, de aulas experimentais e de reagentes, e, mesmo podendo contar com alguns desses elementos, ainda se deparam com aulas descontextualizadas e sem sentido para o aluno, que busca uma interação com o seu mundo, que seja relacionado com alguma coisa que eles assistem na televisão ou veem na vida real, como uma profissão ou ofício. Existem muitas alternativas para materiais e equipamentos de laboratório que se utilizam de materiais recicláveis e de baixo custo, contudo não há alternativas para a falta de reagentes e insumos e há poucas alternativas e propostas de se simular algumas tarefas ligadas à profissões, tais como, enfermeiros, químicos, peritos, entre outras. Por isso, buscamos responder a essa questão com uma metodologia que pode ser aplicada em escolas e espaços que não possuem laboratórios ou equipamentos e utiliza materiais caseiros, encontrados em qualquer loja de alimentos e recursos simples, tais como copos de plástico e canudos de papel. Portanto, com intuito de solucionar a falta de reagentes e montar práticas amparadas em contextos profissionalizantes foram elaboradas práticas experimentais simuladas que fazem as vezes das práticas reais.