Nas Serras de Jacobina-Ba, na localidade do Cocho de Dentro, é encontrada a “mina do Cocho”, sendo encontrado os cristais de ametista, frequentemente em forma de drusas e geodos, ocupam espaços no fraturamento que afetou os quartzitos na Formação Rio do Ouro, Grupo Jacobina, de idade paleoproterozóica. Esses cristais de ametista são caracterizados pela sua coloração violeta pálido a roxo ou violeta translucido, sendo a cor devida à presença de íons de ferro e traços de manganês, devido ao zoneamento irregular de cores. Algumas ametistas, quando são aquecidas ou irradiadas mudam de cor. Ametista contendo Fe+3 antes da irradiação muda para amarelo, quando contém Fe+2 a cor fica verde, que é chamada de prasiolita. Na mina do Cocho, as ametistas custam ter cristais de coloração roxa escura com arestas que variam de 1 a 30 centímetros. Estas ocorrências, podem estar associados a cristais de cor amarronzada, geralmente opacos, denominados de “quartzos hematóides”. O objetivo principal do trabalho se pautou na investigação de cristais ametistas, os quais foram submetidos a aquecimento a temperatura de 200, 400 e 600 °C por 5 horas. Após este tempo foi verificada a cor das gemas e então associada à reação química que ocorre durante este processo. Foi possível constar que o entendimento das reações químicas em estado sólido, bem como o conceito de estado de oxidação, forma facilmente trabalhado pelos estudantes durante a realização dos experimentos. Isto demonstra a importância das aulas práticas de mineralogia serrem associada às aulas de química, de maneira a perceber visualmente às mudanças químicas e mineralógicas dos minerais. Um caso especial ocorrerá nestas rodadas de experimentos, um dos cristais não produziu a cor teoria esperada, este fato, demandou maior robustez na interpretações dos resultados, extrapolando os conceitos presentes no livro didático.