O presente artigo analisa pesquisas realizadas com quatro professoras da educação básica, na cidade de Araguaína-TO, em especial, profissionais do segmento do ensino fundamental e busca discutir o quanto o tema gênero na educação é um assunto postergado há anos. Um assunto tão urgente e fundamentador de culturas, não pode continuar sendo deixado de lado como se fosse algo que não mereça a devida relevância. Dialogamos como podemos corroborar as transformações necessárias na reformulação dos currículos e formação dos profissionais que levam até a comunidade a aprendizagem, a entrevista demonstra o quanto as professoras se sentem despreparadas e de mãos atadas frente a esse assunto e necessitam de instrução apropriada para fazer a diferença na vida dessas crianças que passam pelas salas de aulas sem ter o entendimento necessário para que suas vidas tenham futuros diferentes dos de seus responsáveis. Como transmitir o que não se conhece? Essa é a pergunta central que permeia essa pesquisa e movimenta transformações promissoras para o âmbito educacional do município. Analisando as diferentes narrativas, podemos afirmar de forma assertiva que o primeiro caminho para uma progressão nesse tema é despertar nessas profissionais primeiramente, o desejo de compreender o assunto de forma abrangente e indulgente.