A cadeia produtiva da cebola constitui uma atividade socioeconômica de significativa relevância mundial, representou 9% do plantio de vegetais em 2020, e cresceu 109% desde 2000. No caso brasileiro, com a modernização tecnológica da agricultura, a área cultivada tem diminuído nos últimos vinte anos, uma queda de 29%, contrastando com crescimento da produção em 23%. Do consumo nacional 13% em 2020, foram importadas, principalmente da Argentina. Em relação a produção nacional, em 2021, Santa Catarina respondeu por 29,33%, movimentando R$ 895 milhões, cultivadas em 17.216 hectares, em mais de 8.000 estabelecimentos familiares especializados, que aprimoraram economias de escala, de localização, somados ao aprendizado histórico da formação socioespacial da região de Ituporanga, promoveram o desenvolvimento da cadeia produtiva da cebola, impulsionados por políticas públicas de financiamento e apoio técnico, com destaque para EPAGRI. Assim sendo, o objetivo é apresentar a organização da produção e comercialização, relacionando as escalas (mundial, nacional e regional), elencando dados de produção, rendimentos, áreas plantadas, técnicas de produção e valor da produção. Nessa trajetória percebe-se ter havido um crescimento da produção, a partir da especialização, com concentração da produção, diminuição da área plantada e aumento do rendimento por hectare. Quanto a metodologia foi realizado pesquisa bibliográfica e documental, levantamento de dados e posterior análise de dados e bibliográfica.