Nesta trabalho, objetivamos analisar documentos oficiais sobre currículo e políticas nacionais para formação inicial de professores, partindo da crítica ao modelo neoliberal que vem sendo construído através das modificações legislativas brasileiras e seu impacto na atual formação de professores de Geografia. Neste recorte temporal, chegamos até a BNC-Formação e construímos uma crítica a este modelo com base na teoria já construída sobre formação de professores, defesa da formação para sujeitos sociais pautados na reflexão da prática e da profissionalidade docente. Na contramão do que é proposto pela BNC-Formação, autores como Pimenta (1999), Pimenta e Lima (2012), Tardif (2012) e Cavalcanti (2012), defendem uma formação inicial teórico-prática, alicerçadas na articulação dos saberes docentes, na construção da identidade e na profissionalização dos futuros professores, e neste trabalho buscamos dialogar sobre a importância desta linha de formação em detrimento da BNC-Formação. Por fim, destacamos a importância da luta contra os modelos curriculares atuais que estão sendo impostos para os professores, através da escola (BNCC) e da universidade (BNC-Formação), como poderemos observar no decorrer do resumo.