O texto apresenta elementos que buscam fomentar uma reflexão sobre a importância do viés linguístico sensorial, constituinte do Pensamento Geográfico, como caminho inclusivo para pessoas com Deficiência Visual em turmas dos Anos Finais do Ensino Fundamental II e expostos a mediações do conteúdo cidade. Em uma abordagem qualitativa, executou-se ações pertinentes a Pesquisa Bibliográfica para compor o referencial teórico, bem como para realizar um levantamento da Produção do Conhecimento sobre as Dissertações e Teses dos Programas de Pós-Graduação em Geografia do Brasil. Como critério para seleção, além de fazerem parte de programas de Geografia, essas perquirições apresentam como perspectiva a inclusão de pessoas com Deficiência Visual pelo viés da Educação Geográfica. As plataformas da Sucupira e Biblioteca Brasileira foram os campos virtuais de investigação para a realização desse levantamento das produções. Além dessa ação metodológica citada, executou-se também observações no Centro Brasileiro de Reabilitação e Apoio ao Deficiente Visual – CEBRAV e em três turmas de Geografia dos Anos Finais do Ensino Fundamental II de três escolas públicas, ambas as ambiências de observação localizadas na cidade de Goiânia-GO. Como principais resultados encontrou-se 08 Teses e 25 Dissertações e verificou-se a existência das seguintes linguagens sensoriais: Sistema Braille, Materiais Pedagógicos Didáticos Táteis, Tecnologia Assistiva, Orientação e Mobilidade, Sons da Cidade, Musicografia Braile, Cartografia Tátil, Maquetes, Gráficos Táteis e Imagens Audiodescritivas.