Este estudo visa contribuir com o meio acadêmico e sociedade em geral, pois trata sobre as questões de um turismo “predatório” que ocorre no Baixo Rio Branco (BRB). Tem como objetivo discutir os impactos da atividade turística e da pesca predatória, onde levam impactos negativos ao meio ambiente e vem a contribuir com novos olhares científicos a essa porção do rio Branco, o maior e mais importante recurso hídrico do estado de Roraima. A atividade de pesca no local passa por constantes atritos. Isso ocorre devido ao local possuir muitos pescadores, essas pessoas necessitam pescar os peixes para vender e do rio ter a sua fonte de renda. Todavia, o turismo de pesca é realizado com maior efetividade em determinada época do ano, essa atividade turística impacta diretamente a vida dos pescadores que moram na comunidade. Os responsáveis pelo turismo de pesca proíbem os pescadores a pescarem em determinados locais, fazendo com que percorram maiores distâncias para ir em busca de peixes. A comunidade enfrenta a problemática de resíduos sólidos deixados pelos turistas, esses turistas em suas pescarias geralmente ferem os peixes que acabam adoecendo ou até morrendo sem conseguir se alimentar de maneira correta. a comunidade também é alvo da pesca feita por grandes embarcações, não respeitando o período do ano e nem a quantidade de peixes. Outro problema é a biopirataria que ocorre na região, muitas espécies de plantas e animais são retirados do local.