O objetivo deste trabalho é problematizar a Agroecologia e Reforma Agrária enquanto possibilidades para a evolução de resoluções para o problema tanto da questão agrária no campo brasileiro, como da insuficiência do atual modo de produção da agricultura capitalista, o qual tem se demonstrado insustentável em tempos de mudanças climáticas e degradação dos recursos naturais e que é ainda, socialmente excludente. Assim debate-se sobre algumas particularidades da crise do modelo de agricultura convencional, numa tentativa de demonstrar algumas consequências geradas pelo seu desenvolvimento. A seguir, argumenta-se sobre a importância de estratégias práticas e territorializadas que norteiam as alternativas a esse processo, sendo estas, representadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), o qual possibilita a (i)materialização da luta e resistência camponesa, através do intenso embate das disputas territoriais no campo brasileiro. Ao final argumenta-se brevemente sobre um território agroecológico em construção, sendo este localizado no Paraná, numa região dominada pelo agronegócio e pertencente ao MST. Assim, destaca-se que este é um dos territórios alternativos, que representa os propósitos do debate presente neste trabalho.