A difusão da pandemia pelo mundo trouxe diversas sequelas territoriais, dentre elas, a circulação. O Brasil foi fortemente impactado, sendo que a Logística de Estado pouco fez para conter o avanço do vírus pelo país. Após o início da vacinação em massa, aos poucos as atividades econômicas foram retomadas, dentre elas o aéreo. Pela necessidade de enxugamento de gastos e pela redução de passageiros, as companhias aéreas foram forçadas a se refuncionalizarem. A volta do Governo Lula indica uma possibilidade da retomada do desenvolvimento regional e urbano do país, e aviação pode ser um fator fundamental para isso. Neste sentido, esta pesquisa objetiva analisar como está sendo a retomada do setor aéreo no Brasil, considerando as principais estratégias logísticas adotadas pelo setor estatal e corporativo, e os principais impactos no território. Como resultados parciais, destaca-se a omissão do Governo Federal no estabelecimento da "malha aérea essencial", além das falhas nas barreiras sanitárias, o que favoreceu a rápida difusão do vírus pelo Brasil. Ademais, muitas localidades ficaram sem o serviço aéreo, e até hoje estão com dificuldades para reestabelecer rotas, o que denota a necessidade de pensar em plano de fortalecimento da aviação regional, além de reformas em aeroportos do interior brasileiro.