Este trabalho analisa alguns edifícios, elencando especificidades que permitem a leitura sobre o Centro. Desta forma, é necessário compreender a verticalização ali ocorrida, observando a denominação dos edifícios residenciais e comerciais. Analisamos e diferenciamos as tipologias utilizadas (serviços e finalidades) e sua nomenclatura, relacionando-a com o simbolismo de poder e observando como o discurso de progresso e modernidade intensificou e impulsionou o processo de verticalização criando novos eixos e fazendo com que, por meio da alteração da legislação urbanística ao longo do tempo, possibilitou a construção de edifícios cada vez mais altos ou arranha-céus em outros bairros, por exemplo. O recorte temporal definido para este artigo abrange a década de 1930, especificamente o ano de 1931 (inauguração do Excelsior hotel), e percorre as décadas de 1940 até 1960 com a escolha do Palácio Progresso (1964), levando em consideração a importância histórica dos edifícios selecionados (no total de dez), acompanhando também o crescimento da cidade e a expansão para além dos limites do centro, uma vez que, a verticalização nesta área diminuiu e outros bairros já apresentavam um número significativo de edifícios altos, bem como do tipo de construção (médio e superior, por exemplo).