Neste trabalho relata-se uma experiência de leitura com canções da época da Ditadura Militar Brasileira, tendo como sujeitos colaboradores alunos do segundo ano do ensino médio de uma escola pública da rede estadual da Paraíba e bolsistas do PIBID Diversidade/UFCG. O presente trabalho objetivou analisar como a música neste período se torna uma das maiores expressões culturais de luta pelos Direitos Humanos e resistência ao Regime. Como aporte teórico, utilizamos os estudos de Queiroz (2011), Figueiredo (2011), LDB (2013), Diretrizes Estaduais da Paraíba (2014), Colomer (2007), Petit (2008), dentre outros. Os resultados apontam que ao privilegiar uma metodologia de víeis dialógico nas aulas de Língua Portuguesa, foi possível propiciar uma convivência mais demorada e significativa com as canções de protesto, que oportunizou compartilhar sensações provocadas pelas letras, desvendando suas mensagens metafóricas acerca da realidade política vigente e, por conseguinte observou-se por meio dos posicionamentos dos (as) educandos (as) certo aprimoramento na capacidade de análise e interpretação, tornando-os (as) mais críticos (as) e sensíveis no que diz respeito à arte como reflexo da sociedade.