O presente trabalho tem como objetivo compreender os limites e potencialidades dos documentos normativos que subsidiam a reforma do Novo Ensino Médio, destes pode-se mencionar: a Lei 13.415/17, a BNCC, na área de Ciências da Natureza e suas tecnologias, e o Currículo Referência/MS, especificamente a área de Ciências da Natureza. Nossa investigação se ancora na perspectiva qualitativa, com desenvolvimento de pesquisa documental. Como pistas da análise emergem as seguintes nuances: a diminuição da carga horária de componentes de formação básica na área de Ciências, como Química, Física e Biologia; a possibilidade da inserção de profissionais com notório saber no espaço da Escola; a propagação de um falso discurso que os estudantes tem a possibilidade e flexibilidade das alternativas de escolhas do componente curricular no itinerário formativo. Além disso, compreendemos que os documentos normativos apresentam uma dissonância com a realidade dos estudantes, especialmente quando consideramos a realidade da escola pública.