A Aprendizagem Significativa (AS) se mostra um conceito subjacente para a compreensão dos processos de ensino e aprendizagem. Já a teoria das Representações Sociais (RS) propõe um novo campo de estudo, resgatando a relevância dos saberes do senso comum. Emerge um desafio dessas contribuições: como identificar, em ambiente escolar, se estamos diante de um processo de AS, ou da construção de uma RS? Este artigo propõe uma reflexão a partir de definições e processos de construção do saber em cada uma das teorias, para identificar paralelos e divergências. Ambas as teorias apresentam semelhanças nos processos, porém há divergências nos objetivos e resultados. Para o Ensino de Ciências, é relevante compreender esses encontros e desencontros, considerando que, ao ser confrontado com um novo conceito, o estudante se depara com dois caminhos semelhantes, mas que levam a resultados opostos: uma AS dos conteúdos, ou a preservação/reorganização do núcleo central de uma RS.