Este trabalho emana da necessidade de escuta dos estudantes dos cursos técnicos integrados ao ensino médio e do grau de identificação deles com a formação ofertada pelo Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ). Objetivamos mapear, por meio de uma pesquisa qualitativa com coleta de dados em um grupo focal, os sentimentos, o grau de autonomia e de maturidade desses alunos como possibilidades de um processo reflexivo sobre o papel dessa formação para eles. Essa escuta, necessária ao ambiente escolar, é capaz de fornecer pistas na busca por um modelo de educação que priorize quem busca a formação técnica, de como aqui chegaram e o que pretendem alçar no futuro. Nossas análises evidenciaram a valorização da formação técnica e dos ganhos diretos e subjetivos da formação integrada pelos alunos, além de apontar por onde a escola deve caminhar e se aprimorar buscando manter sua qualidade.