As relações sociais em diferentes espaços, incluindo a escola e a sala de aula de Ciências, têm papel fundante na formação dos indivíduos, que se constituem no relacionamento com o outro. O objetivo desse trabalho, foi conhecer o contexto de 2 professores que experienciam o Transtorno do Espectro Autista – TEA. Para isso, fizemos 2 entrevistas, buscando compreender como as relações sociais afetam, melhorando ou prejudicando, o processo de desenvolvimento de pessoas com TEA. Optamos por uma metodologia qualitativa que proporcionou interações dialógicas entre participantes e pesquisadores, permitindo reflexões de atitudes, sentimentos e impressões. As informações construídas foram analisadas por meio da Análise Temática Dialógica e da construção de um mapa de significados. Os resultados apontaram que as relações sociais afetam, positiva ou negativamente, o desenvolvimento da pessoa autista, seja na família, na escola ou em qualquer outro espaço social e que todos nós, somos fruto das nossas relações sociais.