Este trabalho analisa as escolas das comunidades ribeirinhas enquanto espaço de desenvolvimento das crianças nas séries iniciais, buscando compreender características desse ambiente que colaboram no processo de alfabetização matemática. O percurso metodológico está referenciado na pesquisa qualitativa. Se desenvolverá nas comunidades ribeirinhas da praia funda e seringal na ilha de Cotijuba, Belém-Pa, baseado em levantamento sobre o cotidiano das crianças na ilha que deverá auxiliar a compreensão das possíveis relações entre os saberes tradicionais e saberes escolares e tratará da observação em aula, registro em diário e diálogo com as professoras das turmas selecionadas, para evidenciar as potencialidades dos saberes/fazeres ribeirinhos em contexto escolar de ensino-aprendizagem de proporcionalidade. Da análise desenvolvida evidenciaremos o espaço da sala de aula na escola ribeirinha como lugar da reflexão crítica sobre a realidade vivida, da criatividade, da ação colaborativa, da valorização dos saberes e fazeres da cultura amazônica.