Esta pesquisa foi motivada inicialmente pela observação do fluxo de pessoas cegas e com baixa visão na biblioteca do Centro de Educação da Universidade Federal de Pernambuco – BIBCE/UFPE. Momento em que estava sendo feito um trabalho de diagnóstico para implantação de serviços acessíveis na Biblioteca, bem como o uso das informações e dos recursos de Tecnologia Assistiva para fins de atendimento ao usuário com deficiência visual. O presente artigo teve por objetivo analisar como se dava o apoio aos estudantes cegos ou com baixa visão na Biblioteca do Centro de Educação – UFPE através das Tecnologias Assistivas – TAs. Nesse intuito, escolhemos como espaço de pesquisa a Biblioteca do Centro de Educação – CE da Universidade Federal de Pernambuco – UFPE. Utilizamos dois instrumentos de coleta de dados: Um questionário, estruturado em questões abertas e fechadas, e a prática da observação não participante. Para essa discussão tomamos como base legal a Leis e Decretos que se referem a Inclusão, Acessibilidade e Tecnologias Assistivas – TAs. Para fundamentação teórica, recorremos às contribuições de autores como Araújo (2006), Baptista (2011), Sassaki (2010) entre outros. Os resultados obtidos possibilitam identificar a importância das TAs na rotina de estudantes cegos ou com baixa visão junto a bibliotecas universitárias, e aponta para a inclusão social no contexto universitário, bem como sinalizam avanços significativos para a articulação entre as políticas de inclusão e o uso das bibliotecas acessíveis no contexto da educação brasileira, principalmente no tocante das universidades