A inclusão educacional de estudantes com TDAH vem representando um desafio para os sistemas de ensino, dado o grande contingente de estudantes brasileiros diagnosticados com TDAH e a necessidade de realizar adaptações para que estes possam superar as dificuldades de aprendizagem, evitar a evasão e retenção. O presente trabalho realiza uma revisão bibliográfica sobre a medicalização, escolarização e inclusão de estudantes com TDAH a partir de artigos publicados, no período de 2017 a 2021, no Portal de Periódicos CAPES e Google Acadêmico, paralelamente, analisa a legislação educacional brasileira para identificar como vem ocorrendo a inclusão educacional desses estudantes. Atualmente, pode-se considerar que existem dois modelos para a explicação do TDAH, sendo um, predominantemente, biológico enquanto o outro é de origem social. Quando se trata da medicalização da educação, os autores apresentam críticas ao procedimento, bem como ao modelo organicista dos profissionais de saúde, ou seja, pautado em identificar os problemas comportamentais e de aprendizagem como oriundos, unicamente, do sujeito e em propor uma resolução baseada no tratamento medicamentoso. Em relação às estratégias de ensino para esse público, os autores são enfáticos ao afirmarem que a escola precisa acolher o estudante e sua família, além de estabelecer uma parceria entre eles, bem como, que o professor deve ser sensível e conhecedor das características do TDAH para buscar estratégias adaptativas que melhorem o ensino e a aprendizagem desses estudantes.