O objetivo do presente resumo expandido é promover, em síntese, uma reflexão sobre o direito à educação da pessoa analfabeta. Para tal, a metodologia de estudo implementada foi descritiva, o que possibilitou abranger aspectos gerais e amplos de um contexto social, que no caso específico era a da relação do analfabeto e sua cidadania negada em função de um direito fundamental também negado, o da educação. O estudo se caracterizou também como exploratório. Importante destacar que a abordagem metodológica foi qualitativa. Ao final, a seguinte questão de estudo foi construída: em que medida as pessoas analfabetas têm seu direito fundamental à educação básica negados ainda na atualidade? O direito à educação está bem descrito desde a nossa lei maior, como o direito da pessoa e o dever do Estado e da família. Porém, a persistência de uma situação de pessoas analfabetas, que estão a margem das oportunidades de melhores acessos ao mercado de trabalho e de bens sociais mínimos, o que nos desvela a real existência de uma desigualdade tanto social, como o da ausência de direitos legalmente conquistados, mas em sua realidade da não aquisição conquistada de uma plenitude como cidadão. O Estado brasileiro apresenta como alternativa a Educação de Jovens e Adultos, o que é constantemente ameaçada. O legal está no papel, mas o real ainda carece de uma efetivação como um Direito Fundamental para todos aqueles que querem e precisam ser incluídos e exercerem a sua cidadania plena.