O presente resumo aborda a potência formativa do encontro de três percursos metodológicos (a etnografia, a etnografia do coração e a cartografia, considerando suas dinâmicas em territórios distintos no estado de Pernambuco: escola de Educação Infantil, Comunidade/escola indígena do Povo Xukuru do Ororubá e um centro de formação em assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Assim, problematizamos: quais as possíveis contribuições, a partir dos acenos de convergências/divergências desses itinerários metodológicos, para re-pensarmos territórios outros para a Educação? Desse modo, objetivamos refletir as possíveis contribuições, a partir dos acenos de convergências/divergências desses itinerários metodológicos, para re-pensarmos territórios outros para a Educação. Tomamos como intercessores teóricos Figueiredo (2020), Lima (2021) e Oliveira (2021). Para o movimento de leitura, re-leitura e articulação dos trajetos metodológicos, utilizaremos a hermenêutica para nos aproximarmos dos sentidos construídos e re-inventados pelo encontro potente desses caminhos de pesquisa. Os acenos de aproximação entre as etnografias e a cartografia nos impulsionam a construir conhecimentos na área da Educação, considerando espaços-tempos outros, miudezas não consideradas por outras abordagens de investigação e, sobretudo, por meio dos afetos que o campo de pesquisa propiciam aos envolvidos na pesquisa. Esses percursos aguçam a curiosidade epistêmica, revelando-se sempre uma construção de conhecimentos com os participantes. Esses itinerários permitem que o campo fale mais de si mesmo às pesquisas do que os/as pesquisadores/as, que, por vezes, definem e/ou engessam seus olhares, interpretações e andarilhagens em campos pesquisados.