O presente trabalho é resultado de preocupações relativas ao desempenho linguístico em língua inglesa de crianças em institutos de língua. De acordo com alguns professores, pode ser difícil despertar o interesse das crianças nas aulas de Inglês, pois normalmente eles se distraem após um curto período de tempo. Além do fato de que as crianças são facilmente distraídas, é possível perceber que para alguns deles o Inglês é difícil, aparentemente distante de sua realidade e também entediante. Entendemos que adotar novas estratégias pedagógicas é necessário a fim de fazer com que esses alunos se interessem pela nova língua e apresentem um bom desempenho linguístico. Portanto, acreditamos que esta pesquisa, ainda em andamento, pode contribuir para o ensino-aprendizagem de língua inglesa para turmas infantis. A presente pesquisa tem como objetivo geral identificar estratégias e atividades pedagógicas que possam promover o interesse de crianças em aulas de língua inglesa como forma de melhorar seu desempenho linguístico. Para isso, estabelecemos os seguintes objetivos específicos: (i) selecionar, à luz da teoria de Harmer (2007) e Celce-Murcia e Olshtain (2000), estratégias e atividades pedagógicas adequadas para o ensino de língua inglesa para essa faixa etária; (ii) aplicar as referidas estratégias e atividades em duas turmas de inglês para crianças em um Instituto de Línguas localizado na cidade de Campina Grande/PB; (iii) analisar os resultados obtidos com a aplicação das estratégias e atividades selecionadas. Esclarecemos, ainda, que para a realização desta pesquisa-ação, de natureza qualitativa, nos baseamos nas contribuições de Vygotsky e Piaget sobre o aprendizado infantil através do olhar de Souza e Kramer (1991), bem como em Richards e Lockhart (1996) sobre possíveis estratégias e atividades a serem adotadas em sala de aula para que as crianças desenvolvam as quatro habilidades linguísticas na língua-alvo. Como resultados iniciais desta pesquisa, constatamos que estratégias diferenciadas para o publico infantil podem sim resultar em um maior interesse por parte dos alunos, porém é preciso que cada atividade realizada se adeque ao perfil de cada sala de aula. Uma mesma atividade utilizada em determinado grupo pode não funcionar em outro, mesmo que este outro apresente estudantes de uma mesma faixa etária.