HISTÓRIA E PROTAGONISMO: AFRICANIDADE, CULTURA HISTÓRICA E ENSINO DE HISTÓRIA NO MOVIMENTO SOCIAL NEGRO (1944-1988).
"2014-12-02 23:00:00" // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php
App\Base\Administrativo\Model\Artigo {#1843 // app/Providers/../Base/Publico/Artigo/resources/show_includes/info_artigo.blade.php #connection: "mysql" +table: "artigo" #primaryKey: "id" #keyType: "int" +incrementing: true #with: [] #withCount: [] +preventsLazyLoading: false #perPage: 15 +exists: true +wasRecentlyCreated: false #escapeWhenCastingToString: false #attributes: array:35 [ "id" => 8831 "edicao_id" => 25 "trabalho_id" => 975 "inscrito_id" => 4232 "titulo" => "HISTÓRIA E PROTAGONISMO: AFRICANIDADE, CULTURA HISTÓRICA E ENSINO DE HISTÓRIA NO MOVIMENTO SOCIAL NEGRO (1944-1988)." "resumo" => "O trabalho tem o objetivo estudar como população negra através do movimento social estabeleceu o encontro entre historiografia e ativismo, com vista à construção de novas representações para o ensino de história em contraposição à historiografia tradicional. Essa população procurou sistematizar a articulação entre o processo e a produção histórica, sendo ao mesmo tempo agente que transmite e que recebe o conhecimento. Na busca pela significação de suas representações no campo da história, criou a oportunidade de adquirir, produzir e compartilhar conhecimentos sobre a experiência acumulada durante a sua trajetória de resistência, possibilitando ações educativas no campo da história que resultou na implantação de programas de educação para a cidadania, envolvendo grupos dos movimentos negros e outros setores da sociedade (associações comunitárias, municípios, estados e união). Para tanto, o trabalho estará assentado teoricamente no campo da história cultural, inserido no que os especialistas vêm chamando da produção social da democracia republicana e da cidadania étnico-racial. A história cultural proporcionou uma “virada cultural” nos estudos históricos (Burke, 2005). Essa virada causou transformações importantes que possibilitaram emergir novas interpretações, que não só estavam na periferia, como também, contribuíram e contribuem para quebra de paradigmas do conhecimento histórico. Essa nova perspectiva de interpretação cultural, é fundamental para a compreensão da função prática do saber histórico, de como a racionalidade pode ser reforçada através do contato do indivíduo ou de determinado grupo com o saber e com a experiência histórica. O saber histórico se apresenta como fator relevante para orientação da vida prática, tendo a formação historiográfica como modo prático de operar a consciência histórica, que nem sempre fica a cargo do historiador, fomentando o que se convencionou chamar de cultura histórica.Nesse sentido, concordamos com Jörn Rüsen, que entende a cultura histórica como um campo onde os potenciais de racionalidade do pensamento histórico atuam na vida prática, ou seja, o especificamente histórico tem um lugar próprio e peculiar no quadro cultural de orientação da vida humana (2007, p.121).A cultura histórica se apresenta para determinados grupos como mecanismo de orientação do tempo e da constituição da identidade. Como formadora de saberes na luta pelo reconhecimento e valorização de suas identidades históricas na constituição da vida prática desses grupos no mundo social no qual estão inseridos. Dessa forma, este trabalho está inserido no processo de perceber a produção e os produtores dos bens simbólicos afro-brasileiros a partir de suas identidades relacionadas e marcadas pela diferença, na perspectiva de se contrapor ao racismo à brasileira (Woodward, 2000, p. 8-10; Nascimento, 2003, pp. 51-58). Ou seja, se desenvolvera a partir do corte temporal de 1944 a 1988, que representa o momento mais vigoroso do movimento social negro contemporâneo, que gestou três campos de luta politica e simbólica que resultaram na atual conjura dos movimentos quilombolas e nas ações afirmativas, no que Flores denominou de gerações quilombistas (p.109,2008): a Frente Negra Brasileira (1931-1937), o Teatro Experimental do Negro (1944-1968) e o Movimento Negro Unificado (1978)." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A TEMÁTICA AFRICANA E AFROBRASILEIRA." "palavra_chave" => "PROTAGONISMO NEGRO, CULTURA HISTÓRICA, ENSINO DE HISTORIA" "idioma" => "Português" "arquivo" => "Modalidade_1datahora_05_11_2014_11_56_55_idinscrito_4232_da744466721af7e8b890a45e9444a1d4.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:55" "updated_at" => "2020-06-09 18:57:52" "ativo" => 1 "autor_nome" => "DANILO SANTOS DA SILVA" "autor_nome_curto" => "DANILO SANTOS" "autor_email" => "danilohistoria@hotmail.co" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA- UFPB" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-i-cintedi" "edicao_nome" => "Anais I CINTEDI" "edicao_evento" => "Congresso Internacional de Educação Inclusiva" "edicao_ano" => 2014 "edicao_pasta" => "anais/cintedi/2014" "edicao_logo" => "5e49fa1743288_16022020232735.png" "edicao_capa" => "5f183dd42813b_22072020102332.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2014-12-02 23:00:00" "publicacao_id" => 21 "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Educação e Inclusão - CINTEDI" "publicacao_codigo" => "2359-2915" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #original: array:35 [ "id" => 8831 "edicao_id" => 25 "trabalho_id" => 975 "inscrito_id" => 4232 "titulo" => "HISTÓRIA E PROTAGONISMO: AFRICANIDADE, CULTURA HISTÓRICA E ENSINO DE HISTÓRIA NO MOVIMENTO SOCIAL NEGRO (1944-1988)." "resumo" => "O trabalho tem o objetivo estudar como população negra através do movimento social estabeleceu o encontro entre historiografia e ativismo, com vista à construção de novas representações para o ensino de história em contraposição à historiografia tradicional. Essa população procurou sistematizar a articulação entre o processo e a produção histórica, sendo ao mesmo tempo agente que transmite e que recebe o conhecimento. Na busca pela significação de suas representações no campo da história, criou a oportunidade de adquirir, produzir e compartilhar conhecimentos sobre a experiência acumulada durante a sua trajetória de resistência, possibilitando ações educativas no campo da história que resultou na implantação de programas de educação para a cidadania, envolvendo grupos dos movimentos negros e outros setores da sociedade (associações comunitárias, municípios, estados e união). Para tanto, o trabalho estará assentado teoricamente no campo da história cultural, inserido no que os especialistas vêm chamando da produção social da democracia republicana e da cidadania étnico-racial. A história cultural proporcionou uma “virada cultural” nos estudos históricos (Burke, 2005). Essa virada causou transformações importantes que possibilitaram emergir novas interpretações, que não só estavam na periferia, como também, contribuíram e contribuem para quebra de paradigmas do conhecimento histórico. Essa nova perspectiva de interpretação cultural, é fundamental para a compreensão da função prática do saber histórico, de como a racionalidade pode ser reforçada através do contato do indivíduo ou de determinado grupo com o saber e com a experiência histórica. O saber histórico se apresenta como fator relevante para orientação da vida prática, tendo a formação historiográfica como modo prático de operar a consciência histórica, que nem sempre fica a cargo do historiador, fomentando o que se convencionou chamar de cultura histórica.Nesse sentido, concordamos com Jörn Rüsen, que entende a cultura histórica como um campo onde os potenciais de racionalidade do pensamento histórico atuam na vida prática, ou seja, o especificamente histórico tem um lugar próprio e peculiar no quadro cultural de orientação da vida humana (2007, p.121).A cultura histórica se apresenta para determinados grupos como mecanismo de orientação do tempo e da constituição da identidade. Como formadora de saberes na luta pelo reconhecimento e valorização de suas identidades históricas na constituição da vida prática desses grupos no mundo social no qual estão inseridos. Dessa forma, este trabalho está inserido no processo de perceber a produção e os produtores dos bens simbólicos afro-brasileiros a partir de suas identidades relacionadas e marcadas pela diferença, na perspectiva de se contrapor ao racismo à brasileira (Woodward, 2000, p. 8-10; Nascimento, 2003, pp. 51-58). Ou seja, se desenvolvera a partir do corte temporal de 1944 a 1988, que representa o momento mais vigoroso do movimento social negro contemporâneo, que gestou três campos de luta politica e simbólica que resultaram na atual conjura dos movimentos quilombolas e nas ações afirmativas, no que Flores denominou de gerações quilombistas (p.109,2008): a Frente Negra Brasileira (1931-1937), o Teatro Experimental do Negro (1944-1968) e o Movimento Negro Unificado (1978)." "modalidade" => "Comunicação Oral (CO)" "area_tematica" => "EDUCAÇÃO INCLUSIVA E A TEMÁTICA AFRICANA E AFROBRASILEIRA." "palavra_chave" => "PROTAGONISMO NEGRO, CULTURA HISTÓRICA, ENSINO DE HISTORIA" "idioma" => "Português" "arquivo" => "Modalidade_1datahora_05_11_2014_11_56_55_idinscrito_4232_da744466721af7e8b890a45e9444a1d4.pdf" "created_at" => "2020-05-28 15:52:55" "updated_at" => "2020-06-09 18:57:52" "ativo" => 1 "autor_nome" => "DANILO SANTOS DA SILVA" "autor_nome_curto" => "DANILO SANTOS" "autor_email" => "danilohistoria@hotmail.co" "autor_ies" => "UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA- UFPB" "autor_imagem" => "" "edicao_url" => "anais-i-cintedi" "edicao_nome" => "Anais I CINTEDI" "edicao_evento" => "Congresso Internacional de Educação Inclusiva" "edicao_ano" => 2014 "edicao_pasta" => "anais/cintedi/2014" "edicao_logo" => "5e49fa1743288_16022020232735.png" "edicao_capa" => "5f183dd42813b_22072020102332.jpg" "data_publicacao" => null "edicao_publicada_em" => "2014-12-02 23:00:00" "publicacao_id" => 21 "publicacao_nome" => "Anais do Congresso Internacional de Educação e Inclusão - CINTEDI" "publicacao_codigo" => "2359-2915" "tipo_codigo_id" => 1 "tipo_codigo_nome" => "ISSN" "tipo_publicacao_id" => 1 "tipo_publicacao_nome" => "ANAIS de Evento" ] #changes: [] #casts: array:14 [ "id" => "integer" "edicao_id" => "integer" "trabalho_id" => "integer" "inscrito_id" => "integer" "titulo" => "string" "resumo" => "string" "modalidade" => "string" "area_tematica" => "string" "palavra_chave" => "string" "idioma" => "string" "arquivo" => "string" "created_at" => "datetime" "updated_at" => "datetime" "ativo" => "boolean" ] #classCastCache: [] #attributeCastCache: [] #dates: [] #dateFormat: null #appends: [] #dispatchesEvents: [] #observables: [] #relations: [] #touches: [] +timestamps: false #hidden: [] #visible: [] +fillable: array:13 [ 0 => "edicao_id" 1 => "trabalho_id" 2 => "inscrito_id" 3 => "titulo" 4 => "resumo" 5 => "modalidade" 6 => "area_tematica" 7 => "palavra_chave" 8 => "idioma" 9 => "arquivo" 10 => "created_at" 11 => "updated_at" 12 => "ativo" ] #guarded: array:1 [ 0 => "*" ] }