Artigo E-book VIII ENALIC

E-books

ISBN: 978-65-86901-58-0

PANDEMIAS DE ONTEM, SINDEMIAS DE HOJE: O ENSINO DE HISTÓRIA DAS DOENÇAS EM TEMPOS DE COVID-19

Palavra-chaves: COVID-19, DOENÇAS, LIVROS DIDATICOS, SINDEMIA, HISTÓRIA Comunicação Oral (CO) ET 01: Processos de Ensino e aprendizagem
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      HISTÓRIA DAS DOENÇAS EM TEMPOS DE COVID-19
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      COMO SABEMOS, A ATUAL PANDEMIA TROUXE INÚMEROS IMPACTOS PARA A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA, NÃO \r\n
      SENDO DIFERENTE NO CASO DO ENSINO, SOBRETUDO NO NÍVEL BÁSICO. JÁ PASSAM DE MAIS DE UM MILHÃO DE \r\n
      MORTOS PELA COVID-19, UM SALDO DEVASTADOR ALCANÇADO DESDE O MOMENTO EM QUE A ORGANIZAÇÃO \r\n
      MUNDIAL DA SAÚDE (OMS), DECLAROU A PANDEMIA EM MARÇO DE 2020. COM AS RESTRIÇÕES IMPOSTAS PELOS \r\n
      ÓRGÃOS SANITÁRIOS E GOVERNAMENTAIS, O COTIDIANO E AS RELAÇÕES FORAM MODIFICADOS, NÃO SAINDO ILESAS AS \r\n
      CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM IDADE ESCOLAR. UMA NOVA REALIDADE, COM AULAS REMOTAS, SE FEZ PRESENTES EM \r\n
      UM CURTO PERÍODO DE TEMPO. PARA ALÉM DISSO, HOUVE TAMBÉM UMA ACENTUAÇÃO DA DESIGUALDADE E UMA \r\n
      MAIOR PERCEPÇÃO DAS DIFICULDADES DE ACESSO À TECNOLOGIA, SOBRETUDO NO TOCANTE AO ENSINO PÚBLICO.\r\n
      ENTENDENDO QUE A GRANDE MORTALIDADE TRAZIDA PELA COVID-19 ESTÁ RELACIONADA COM OUTRAS PATOLOGIAS \r\n
      E, SOBRETUDO, EVIDENCIANDO E CAUSANDO INÚMEROS IMPACTOS DE ORDEM SOCIAL, CONSIDERAMOS IMPORTANTE \r\n
      DISCUTIR O CONCEITO DE SINDEMIA, CUNHADO PELO ANTROPÓLOGO E MÉDICO AMERICANO MERRIL SINGER, EM \r\n
      SUAS PALAVRAS, SINDEMIA É “UM CONJUNTO DE PROBLEMAS DE SAÚDE INTIMAMENTE INTERLIGADOS E QUE \r\n
      AUMENTAM MUTUAMENTE, QUE AFETAM SIGNIFICATIVAMENTE O ESTADO GERAL DE SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO NO \r\n
      CONTEXTO DE PERSISTÊNCIA DE CONDIÇÕES SOCIAIS ADVERSAS” (SINGER, P.99, 1996).\r\n
      AINDA CONFORME ESSA TEORIA, O CONTEXTO SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICO É DETERMINANTE PARA A INTERAÇÃO \r\n
      DE DOENÇAS COEXISTENTES, DESTA FORMA AS DOENÇAS SE AGLOMERAM DE MANEIRA DESPROPORCIONAL, \r\n
      INFLUENCIADAS POR QUESTÕES ESTRUTURAIS (SINGER,1996). CONSIDERANDO QUE O ENSINO DE HISTÓRIA TEM ENTRE \r\n
      OS SEUS PRINCIPAIS OBJETIVOS PROPORCIONAR UMA FORMAÇÃO CIDADÃ, E ATRAVÉS DOS PRESSUPOSTOS \r\n
      APRESENTADOS POR MARIA AUXILIADORA SCHMIDT E MARLENE CAINELLI (2004), ONDE VEMOS QUE O ENSINO DE \r\n
      HISTÓRIA DEVE PROPORCIONAR NOS ALUNOS UMA REFLEXÃO DE SEU COTIDIANO E QUE, CONFORME APONTA JAQUES LE \r\n
      GOFF (1985) A DOENÇA PERTENCE A HISTÓRIA, NÃO PERTENCE APENAS AOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS E \r\n
      TECNOLÓGICOS, IGUALMENTE PERTENCE A HISTÓRIA SOCIAL.\r\n
      A PARTIR DO QUE É – COMUMENTE – APRESENTADO NOS MATERIAIS DIDÁTICOS, PERCEBE-SE UMA AUSÊNCIA DE \r\n
      TRATATIVAS A RESPEITO DO IMPACTO DAS EPIDEMIAS NAS SOCIEDADES, SENDO RARAMENTE RETRATADAS NOS LIVROS \r\n
      DIDÁTICOS DE HISTÓRIA. NESSE SENTIDO, ESTE TRABALHO BUSCA ELENCAR AS POSSIBILIDADES DE DISCUSSÃO EM SALA \r\n
      DE AULA, LEVANDO FONTES PRIMÁRIAS, A FIM DE, JUNTAMENTE COM OS ALUNOS, PROMOVER O SABER HISTÓRICO \r\n
      E CRÍTICO. COMO RECORTE PARA A DISCUSSÃO, PROPOMOS DISCUTIR O SÉCULO XVIII NA AMÉRICA \r\n
      COLONIAL, ELENCANDO EPIDEMIAS E TRATAMENTOS OCORRIDOS NO PERÍODO, NOS DOMÍNIOS DA ESPANHA E \r\n
      PORTUGAL. PARA ISSO, A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS DOS AUTORES DESTE TRABALHO ATRAVÉS DO PROGRAMA \r\n
      DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA, A DISCUSSÃO SERÁ FEITA ATRAVÉS \r\n
      DE ALGUNS EXCERTOS DE FONTES PRIMÁRIAS COMO AS “CARTAS ÂNUAS DE LA PROVÍNCIA JESUÍTICA DEL \r\n
      PARAGUAY” (1714-1762), ESCRITA PELOS PADRES JESUÍTAS NA BACIA PLATINA E O MANUAL DE MEDICINA \r\n
      “ERÁRIO MINERAL” (1735) ESCRITO PELO CIRURGIÃO PORTUGUÊS LUÍS GOMES FERREIRA, QUE VERSAM SOBRE AS \r\n
      EPIDEMIAS E TRATAMENTOS MÉDICOS NA AMÉRICA COLONIAL ATRAVÉS DO TRABALHO COM AS FONTES PRIMÁRIAS EM SALA DE AULA, TEMOS POR OBJETIVO NÃO SÓ EVIDENCIAR O \r\n
      IMPACTO DAS DOENÇAS NOS DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS – NESSE CASO, NA AMÉRICA DO SÉCULO XVIII – MAS \r\n
      TAMBÉM A PROMOÇÃO DE UM SENSO CRÍTICO QUE POSSIBILITE UMA MAIOR COMPREENSÃO DA REALIDADE QUE OS \r\n
      CERCAM, E TAMBÉM O CONCEITO DE SINDEMIA, COMO MEIO DE INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE ATUAL. PARA O \r\n
      FILOSOFO MICHEL FOUCAULT (2000) É ESSENCIAL ESTUDAR AS FORMAS COMO OS SABERES SE CONFRONTAVAM, DE \r\n
      MODO QUE ALGUMAS FORMAS DOS SABERES SE CONSAGRAM HISTORICAMENTE E OUTRAS NÃO, AO USAR O CONCEITO \r\n
      DE “ARQUEOLOGIA”, COMO UMA ANALOGIA, FOUCAULT (2000) TEM POR OBJETIVO MOSTRAR QUE O ARQUEÓLOGO NO \r\n
      SENTIDO LITERAL ESCAVA, DESTA FORMA “RECONSTRÓI A HISTÓRIA”. SENDO ASSIM, SEGUNDO FOUCAULT (2000), OS \r\n
      SABERES ESTÃO DISPUTANDO HEGEMONIA, POR ISSO AO ANALISAR UM PERÍODO DA HISTÓRIA PRECISAMOS “ESCAVAR”, \r\n
      PARA PODER RECONSTRUIR O CENÁRIO DO PASSADO, QUE ACABOU SENDO OBSCURECIDO.\r\n
      A PARTIR DA ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS VOLTADOS AO ENSINO BÁSICO, CONSIDERAMOS QUE, EM GERAL, A \r\n
      HISTÓRIA DAS DOENÇAS FOI SOTERRADA PELA HISTORIOGRAFIA, DE MODO QUE OS IMPACTOS PROPORCIONADOS PELAS \r\n
      EPIDEMIAS COSTUMAM FICAR EM SEGUNDO PLANO. POR CONTA DISSO, PROPOMOS O USO DE EXCERTOS DAS \r\n
      PRIMÁRIAS EM SALA DE AULA, SENDO AS “CARTAS ÂNUAS DE LA PROVÍNCIA JESUÍTICA DEL PARAGUAY” (1714-\r\n
      1762), QUE NARRAM OS MOMENTOS DE EPIDEMIAS NAS REDUÇÕES JESUÍTICAS DA BACIA PLATINA, E OS \r\n
      TRATAMENTOS ADOTADOS, COMO POR EXEMPLO, UMA ESPÉCIE DE “ISOLAMENTO SOCIAL”. ALÉM DESTA, TAMBÉM \r\n
      NOS UTILIZAMOS DO “ERÁRIO MINERAL” (1735) DE LUÍS GOMES FERREIRA, ONDE SÃO DEMONSTRADOS \r\n
      TRATAMENTOS PARA ENFERMIDADES NAS MINAS GERAIS SETESCENTISTAS.\r\n
      PARA ALÉM DISSO, ATRAVÉS DOS PRESSUPOSTOS APRESENTADOS POR MARIA AUXILIADORA SCHMIDT E MARLENE \r\n
      CAINELLI (2004), ACERCA DO ENSINO DE HISTÓRIA, E DO CONCEITO DE SINDEMIA APRESENTADO POR MERRIL \r\n
      SINGER, BUSCAMOS ATRAVÉS DA PROPOSTA DE ANÁLISE DAS FONTES EM SALA DE AULA, DISCUTIR OS IMPACTOS \r\n
      BIOLÓGICOS, SOCIAIS E ECONÔMICOS DAS EPIDEMIAS E, DO MESMO MODO, PROMOVER UMA CONSCIÊNCIA CRÍTICA \r\n
      E O ENTENDIMENTO DE PERTENCIMENTO À HISTÓRIA ATRAVÉS DAS RELAÇÕES COTIDIANAS ATUAIS. PORTANTO, \r\n
      ENTENDENDO OS IMPACTOS TRAZIDOS ATRAVÉS DA PANDEMIA DA COVID-19, MODIFICANDO MUITAS REALIDADES –\r\n
      NÃO DIFERENTE NO MUNDO ESTUDANTIL – VIMOS COMO NECESSIDADE DISCUTIR A RELAÇÃO DAS DOENÇAS COM A \r\n
      HISTÓRIA. PARA ISSO, ENTENDEMOS COMO PLAUSÍVEL A DISCUSSÃO DO CONCEITO DE SINDEMIA, ONDE PODEMOS \r\n
      COMPREENDER A DESIGUALDADE DOS IMPACTOS DAS DOENÇAS EM DIFERENTES GRUPOS, SOBRETUDO OS MAIS \r\n
      VULNERÁVEIS EM TERMOS SOCIOECONÔMICOS.\r\n
      COMO RECURSO PARA TAIS DISCUSSÕES, PERCEBEMOS NAS FONTES PRIMÁRIAS ELENCADAS UM POTENCIAL DE \r\n
      UTILIZAÇÃO EM SALA DE AULA, COMO MEIO NÃO SÓ DE TRABALHAR OS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ESTABELECIDOS \r\n
      PELA LEGISLAÇÃO – HISTÓRIA DA AMÉRICA/DO BRASIL COLONIAL – MAS TAMBÉM COMO MEIO DE DISCUTIR OS \r\n
      TEMPOS ATUAIS, DANDO SIGNIFICAÇÃO DE PERTENCIMENTO À HISTÓRIA AO COTIDIANO DOS ALUNOS. A PARTIR DAS \r\n
      EXPERIÊNCIAS PESSOAIS DE AMBOS OS AUTORES TANTO NO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, TANTO NO \r\n
      PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA, ENTENDEMOS TAMBÉM COMO UM MEIO DE BUSCAR A APROXIMAÇÃO DOS \r\n
      CONHECIMENTOS PRODUZIDOS NA ACADEMIA ATUALMENTE, COM AS DISCUSSÕES EM SALA DE AULA, BUSCANDO \r\n
      PROMOVER UM MELHOR ENSINO DE HISTÓRIA.\r\n
      PALAVRAS-CHAVE: COVID- 19; DOENÇAS; LIVROS DIDÁTICOS; SINDEMIA; HISTÓRIA.\r\n
      REFERÊNCIAS:\r\n
      BACELLAR, CARLOS. USO E MAU USO DOS ARQUIVOS. IN: PINSKY, CARLA BASSANEZI. FONTES HISTÓRICAS. \r\n
      [S. L.: S. N.], 2005.9-EUGENIO.\r\n
      FERREIRA, LUÍS GOMES. ERÁRIO MINERAL. ORG. JÚNIA FERREIRA FURTADO. BELO HORIZONTE: FUNDAÇÃO \r\n
      JOÃO PINHEIRO/ RIO DE JANEIRO: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. 2002.\r\n
      FOUCAULT, MICHEL. AS PALAVRAS E AS COISAS. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 1995.\r\n
      JESUITAS. 2017. CARTAS ÂNUAS DE LA PROVINCIA JESUITICA DE PARAGUAY. 1714-1720. 1720-1730. \r\n
      1730-1735. 1735-1743. 1750-1756. 1756-1762. BIBLIOTECA DE ESTUDIOS PARAGUAYOS, ASUNCIÓN, V.112.\r\n
      LE GOFF, JACQUES (ORG). AS DOENÇAS TEM HISTÓRIA. LISBOA: TERRAMAR, 1985
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      SENDO DIFERENTE NO CASO DO ENSINO, SOBRETUDO NO NÍVEL BÁSICO. JÁ PASSAM DE MAIS DE UM MILHÃO DE \r\n
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      UM CURTO PERÍODO DE TEMPO. PARA ALÉM DISSO, HOUVE TAMBÉM UMA ACENTUAÇÃO DA DESIGUALDADE E UMA \r\n
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      AUMENTAM MUTUAMENTE, QUE AFETAM SIGNIFICATIVAMENTE O ESTADO GERAL DE SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO NO \r\n
      CONTEXTO DE PERSISTÊNCIA DE CONDIÇÕES SOCIAIS ADVERSAS” (SINGER, P.99, 1996).\r\n
      AINDA CONFORME ESSA TEORIA, O CONTEXTO SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICO É DETERMINANTE PARA A INTERAÇÃO \r\n
      DE DOENÇAS COEXISTENTES, DESTA FORMA AS DOENÇAS SE AGLOMERAM DE MANEIRA DESPROPORCIONAL, \r\n
      INFLUENCIADAS POR QUESTÕES ESTRUTURAIS (SINGER,1996). CONSIDERANDO QUE O ENSINO DE HISTÓRIA TEM ENTRE \r\n
      OS SEUS PRINCIPAIS OBJETIVOS PROPORCIONAR UMA FORMAÇÃO CIDADÃ, E ATRAVÉS DOS PRESSUPOSTOS \r\n
      APRESENTADOS POR MARIA AUXILIADORA SCHMIDT E MARLENE CAINELLI (2004), ONDE VEMOS QUE O ENSINO DE \r\n
      HISTÓRIA DEVE PROPORCIONAR NOS ALUNOS UMA REFLEXÃO DE SEU COTIDIANO E QUE, CONFORME APONTA JAQUES LE \r\n
      GOFF (1985) A DOENÇA PERTENCE A HISTÓRIA, NÃO PERTENCE APENAS AOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS E \r\n
      TECNOLÓGICOS, IGUALMENTE PERTENCE A HISTÓRIA SOCIAL.\r\n
      A PARTIR DO QUE É – COMUMENTE – APRESENTADO NOS MATERIAIS DIDÁTICOS, PERCEBE-SE UMA AUSÊNCIA DE \r\n
      TRATATIVAS A RESPEITO DO IMPACTO DAS EPIDEMIAS NAS SOCIEDADES, SENDO RARAMENTE RETRATADAS NOS LIVROS \r\n
      DIDÁTICOS DE HISTÓRIA. NESSE SENTIDO, ESTE TRABALHO BUSCA ELENCAR AS POSSIBILIDADES DE DISCUSSÃO EM SALA \r\n
      DE AULA, LEVANDO FONTES PRIMÁRIAS, A FIM DE, JUNTAMENTE COM OS ALUNOS, PROMOVER O SABER HISTÓRICO \r\n
      E CRÍTICO. COMO RECORTE PARA A DISCUSSÃO, PROPOMOS DISCUTIR O SÉCULO XVIII NA AMÉRICA \r\n
      COLONIAL, ELENCANDO EPIDEMIAS E TRATAMENTOS OCORRIDOS NO PERÍODO, NOS DOMÍNIOS DA ESPANHA E \r\n
      PORTUGAL. PARA ISSO, A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS DOS AUTORES DESTE TRABALHO ATRAVÉS DO PROGRAMA \r\n
      DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA, A DISCUSSÃO SERÁ FEITA ATRAVÉS \r\n
      DE ALGUNS EXCERTOS DE FONTES PRIMÁRIAS COMO AS “CARTAS ÂNUAS DE LA PROVÍNCIA JESUÍTICA DEL \r\n
      PARAGUAY” (1714-1762), ESCRITA PELOS PADRES JESUÍTAS NA BACIA PLATINA E O MANUAL DE MEDICINA \r\n
      “ERÁRIO MINERAL” (1735) ESCRITO PELO CIRURGIÃO PORTUGUÊS LUÍS GOMES FERREIRA, QUE VERSAM SOBRE AS \r\n
      EPIDEMIAS E TRATAMENTOS MÉDICOS NA AMÉRICA COLONIAL ATRAVÉS DO TRABALHO COM AS FONTES PRIMÁRIAS EM SALA DE AULA, TEMOS POR OBJETIVO NÃO SÓ EVIDENCIAR O \r\n
      IMPACTO DAS DOENÇAS NOS DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS – NESSE CASO, NA AMÉRICA DO SÉCULO XVIII – MAS \r\n
      TAMBÉM A PROMOÇÃO DE UM SENSO CRÍTICO QUE POSSIBILITE UMA MAIOR COMPREENSÃO DA REALIDADE QUE OS \r\n
      CERCAM, E TAMBÉM O CONCEITO DE SINDEMIA, COMO MEIO DE INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE ATUAL. PARA O \r\n
      FILOSOFO MICHEL FOUCAULT (2000) É ESSENCIAL ESTUDAR AS FORMAS COMO OS SABERES SE CONFRONTAVAM, DE \r\n
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      DE “ARQUEOLOGIA”, COMO UMA ANALOGIA, FOUCAULT (2000) TEM POR OBJETIVO MOSTRAR QUE O ARQUEÓLOGO NO \r\n
      SENTIDO LITERAL ESCAVA, DESTA FORMA “RECONSTRÓI A HISTÓRIA”. SENDO ASSIM, SEGUNDO FOUCAULT (2000), OS \r\n
      SABERES ESTÃO DISPUTANDO HEGEMONIA, POR ISSO AO ANALISAR UM PERÍODO DA HISTÓRIA PRECISAMOS “ESCAVAR”, \r\n
      PARA PODER RECONSTRUIR O CENÁRIO DO PASSADO, QUE ACABOU SENDO OBSCURECIDO.\r\n
      A PARTIR DA ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS VOLTADOS AO ENSINO BÁSICO, CONSIDERAMOS QUE, EM GERAL, A \r\n
      HISTÓRIA DAS DOENÇAS FOI SOTERRADA PELA HISTORIOGRAFIA, DE MODO QUE OS IMPACTOS PROPORCIONADOS PELAS \r\n
      EPIDEMIAS COSTUMAM FICAR EM SEGUNDO PLANO. POR CONTA DISSO, PROPOMOS O USO DE EXCERTOS DAS \r\n
      PRIMÁRIAS EM SALA DE AULA, SENDO AS “CARTAS ÂNUAS DE LA PROVÍNCIA JESUÍTICA DEL PARAGUAY” (1714-\r\n
      1762), QUE NARRAM OS MOMENTOS DE EPIDEMIAS NAS REDUÇÕES JESUÍTICAS DA BACIA PLATINA, E OS \r\n
      TRATAMENTOS ADOTADOS, COMO POR EXEMPLO, UMA ESPÉCIE DE “ISOLAMENTO SOCIAL”. ALÉM DESTA, TAMBÉM \r\n
      NOS UTILIZAMOS DO “ERÁRIO MINERAL” (1735) DE LUÍS GOMES FERREIRA, ONDE SÃO DEMONSTRADOS \r\n
      TRATAMENTOS PARA ENFERMIDADES NAS MINAS GERAIS SETESCENTISTAS.\r\n
      PARA ALÉM DISSO, ATRAVÉS DOS PRESSUPOSTOS APRESENTADOS POR MARIA AUXILIADORA SCHMIDT E MARLENE \r\n
      CAINELLI (2004), ACERCA DO ENSINO DE HISTÓRIA, E DO CONCEITO DE SINDEMIA APRESENTADO POR MERRIL \r\n
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      NÃO DIFERENTE NO MUNDO ESTUDANTIL – VIMOS COMO NECESSIDADE DISCUTIR A RELAÇÃO DAS DOENÇAS COM A \r\n
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      COMPREENDER A DESIGUALDADE DOS IMPACTOS DAS DOENÇAS EM DIFERENTES GRUPOS, SOBRETUDO OS MAIS \r\n
      VULNERÁVEIS EM TERMOS SOCIOECONÔMICOS.\r\n
      COMO RECURSO PARA TAIS DISCUSSÕES, PERCEBEMOS NAS FONTES PRIMÁRIAS ELENCADAS UM POTENCIAL DE \r\n
      UTILIZAÇÃO EM SALA DE AULA, COMO MEIO NÃO SÓ DE TRABALHAR OS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ESTABELECIDOS \r\n
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      EXPERIÊNCIAS PESSOAIS DE AMBOS OS AUTORES TANTO NO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, TANTO NO \r\n
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      PROMOVER UM MELHOR ENSINO DE HISTÓRIA.\r\n
      PALAVRAS-CHAVE: COVID- 19; DOENÇAS; LIVROS DIDÁTICOS; SINDEMIA; HISTÓRIA.\r\n
      REFERÊNCIAS:\r\n
      BACELLAR, CARLOS. USO E MAU USO DOS ARQUIVOS. IN: PINSKY, CARLA BASSANEZI. FONTES HISTÓRICAS. \r\n
      [S. L.: S. N.], 2005.9-EUGENIO.\r\n
      FERREIRA, LUÍS GOMES. ERÁRIO MINERAL. ORG. JÚNIA FERREIRA FURTADO. BELO HORIZONTE: FUNDAÇÃO \r\n
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          N&oacute;s passarinhos, eles passar&atilde;o: esperan&ccedil;ar, agir e resistir na forma&ccedil;&atilde;o de professores.<br />\r\n
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          A pandemia se imp&ocirc;s ao mundo. Desde o in&iacute;cio de 2020, temos a cada dia um fato novo, uma nova realidade. Doen&ccedil;a, mortes e p&acirc;nico foram ceifando vidas, sonhos e trabalho. Perdas talvez seja a palavra que melhor expresse esse per&iacute;odo!<br />\r\n
          <br />\r\n
          Para a educa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi diferente. Escolas fechadas, docentes e estudantes em atividades remotas. A maioria sem condi&ccedil;&otilde;es materiais e emocionais para enfrentar a nova situa&ccedil;&atilde;o. O preju&iacute;zo pedag&oacute;gico &eacute; imenso com retrocessos inevit&aacute;veis frente &agrave;s omissas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e o genoc&iacute;dio do povo brasileiro. Demorou um tempo, mas a sociedade come&ccedil;ou a reagir e a enfrentar os problemas.<br />\r\n
          <br />\r\n
          &Eacute; nesse contexto de perdas de vidas e retrocessos sociais que o VIII ENALIC, o VII Semin&aacute;rio Nacional do PIBID e o II Semin&aacute;rio Nacional da Resid&ecirc;ncia Pedag&oacute;gica foram realizados de 07 a 11 de dezembro de 2021, de modo online. Sem condi&ccedil;&otilde;es de realiza&ccedil;&atilde;o em 2020, a necessidade de efetivar esse conjunto de eventos &eacute; inadi&aacute;vel. Mais do que nunca, o di&aacute;logo entre professores da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica e formadores, estudantes, pesquisadores, p&oacute;s-graduandos e demais profissionais da educa&ccedil;&atilde;o &eacute; urgente para discutir estrat&eacute;gias de luta, socializar conhecimentos e viv&ecirc;ncias, que municie o enfrentamento das pol&iacute;ticas neoliberais que se impuseram com maior for&ccedil;a na educa&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o s&atilde;o poucas as quest&otilde;es a serem debatidas: a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Base Nacional Curricular-Forma&ccedil;&atilde;o de Professores, a Reforma do Ensino M&eacute;dio e seus &ldquo;novos&rdquo; itiner&aacute;rios, o corte no financiamento da educa&ccedil;&atilde;o com a EC n&ordm; 95/2016, bem como o impacto da pandemia, entre outros.<br />\r\n
          <br />\r\n
          A partir de debate com embasamento te&oacute;rico e de investiga&ccedil;&otilde;es recentes e relevantes, promovendo reflex&atilde;o atual e contextualizada de quest&otilde;es implicadas &agrave; forma&ccedil;&atilde;o inicial e continuada de professores da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica, que esses eventos buscam contribuir com a luta geral em defesa da educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, laica, gratuita, democr&aacute;tica e de qualidade socialmente referenciada para todos. Para tanto, ter&atilde;o em Paulo Freire, Patrono da Educa&ccedil;&atilde;o Brasileira, um pilar de resist&ecirc;ncia e inspira&ccedil;&atilde;o. Assim, convidamos a tod@s a participarem desse momento especial, mesmo que virtual, para juntarmos for&ccedil;a, reflex&atilde;o e energia para a luta!<br />\r\n
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          A pandemia se imp&ocirc;s ao mundo. Desde o in&iacute;cio de 2020, temos a cada dia um fato novo, uma nova realidade. Doen&ccedil;a, mortes e p&acirc;nico foram ceifando vidas, sonhos e trabalho. Perdas talvez seja a palavra que melhor expresse esse per&iacute;odo!<br />\r\n
          <br />\r\n
          Para a educa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi diferente. Escolas fechadas, docentes e estudantes em atividades remotas. A maioria sem condi&ccedil;&otilde;es materiais e emocionais para enfrentar a nova situa&ccedil;&atilde;o. O preju&iacute;zo pedag&oacute;gico &eacute; imenso com retrocessos inevit&aacute;veis frente &agrave;s omissas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e o genoc&iacute;dio do povo brasileiro. Demorou um tempo, mas a sociedade come&ccedil;ou a reagir e a enfrentar os problemas.<br />\r\n
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          &Eacute; nesse contexto de perdas de vidas e retrocessos sociais que o VIII ENALIC, o VII Semin&aacute;rio Nacional do PIBID e o II Semin&aacute;rio Nacional da Resid&ecirc;ncia Pedag&oacute;gica foram realizados de 07 a 11 de dezembro de 2021, de modo online. Sem condi&ccedil;&otilde;es de realiza&ccedil;&atilde;o em 2020, a necessidade de efetivar esse conjunto de eventos &eacute; inadi&aacute;vel. Mais do que nunca, o di&aacute;logo entre professores da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica e formadores, estudantes, pesquisadores, p&oacute;s-graduandos e demais profissionais da educa&ccedil;&atilde;o &eacute; urgente para discutir estrat&eacute;gias de luta, socializar conhecimentos e viv&ecirc;ncias, que municie o enfrentamento das pol&iacute;ticas neoliberais que se impuseram com maior for&ccedil;a na educa&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o s&atilde;o poucas as quest&otilde;es a serem debatidas: a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Base Nacional Curricular-Forma&ccedil;&atilde;o de Professores, a Reforma do Ensino M&eacute;dio e seus &ldquo;novos&rdquo; itiner&aacute;rios, o corte no financiamento da educa&ccedil;&atilde;o com a EC n&ordm; 95/2016, bem como o impacto da pandemia, entre outros.<br />\r\n
          <br />\r\n
          A partir de debate com embasamento te&oacute;rico e de investiga&ccedil;&otilde;es recentes e relevantes, promovendo reflex&atilde;o atual e contextualizada de quest&otilde;es implicadas &agrave; forma&ccedil;&atilde;o inicial e continuada de professores da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica, que esses eventos buscam contribuir com a luta geral em defesa da educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, laica, gratuita, democr&aacute;tica e de qualidade socialmente referenciada para todos. Para tanto, ter&atilde;o em Paulo Freire, Patrono da Educa&ccedil;&atilde;o Brasileira, um pilar de resist&ecirc;ncia e inspira&ccedil;&atilde;o. Assim, convidamos a tod@s a participarem desse momento especial, mesmo que virtual, para juntarmos for&ccedil;a, reflex&atilde;o e energia para a luta!<br />\r\n
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                  A pandemia da COVID-19 se imp&ocirc;s ao mundo. Desde o in&iacute;cio de 2020, temos a cada dia um fato novo, uma nova realidade. Doen&ccedil;a, mortes e p&acirc;nico foram ceifando vidas, sonhos e trabalho. Perdas talvez seja a palavra que melhor expresse esse per&iacute;odo!<br />\r\n
                  Para a educa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi diferente. Escolas fechadas, docentes e estudantes em atividades remotas. A maioria sem condi&ccedil;&otilde;es materiais e emocionais para enfrentar a nova situa&ccedil;&atilde;o. O preju&iacute;zo pedag&oacute;gico &eacute; imenso com retrocessos inevit&aacute;veis frente &agrave;s omissas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e o genoc&iacute;dio do povo brasileiro. Demorou um tempo, mas a sociedade come&ccedil;ou a reagir e a enfrentar os problemas, embora a educa&ccedil;&atilde;o, mesmo sob as mais adversas condi&ccedil;&otilde;es, nunca ficou parada.<br />\r\n
                  &Eacute; nesse contexto de perdas de vidas e retrocessos sociais que o VIII ENALIC, o VII Semin&aacute;rio Nacional do PIBID e o II Semin&aacute;rio Nacional da Resid&ecirc;ncia Pedag&oacute;gica que s&atilde;o realizados de 07 a 11 de dezembro de 2021, de modo online, ap&oacute;s adiarmos sua realiza&ccedil;&atilde;o inicialmente prevista para 2020. Mais do que nunca, o di&aacute;logo entre professores da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica e formadores, estudantes, pesquisadores, p&oacute;s-graduandos e demais profissionais da educa&ccedil;&atilde;o &eacute; urgente para discutir estrat&eacute;gias de luta, socializar conhecimentos e viv&ecirc;ncias, que municie o enfrentamento das pol&iacute;ticas neoliberais que se impuseram com maior for&ccedil;a na educa&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o s&atilde;o poucas as quest&otilde;es debatidas: a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Base Nacional Curricular-Forma&ccedil;&atilde;o de Professores, a Reforma do Ensino M&eacute;dio e seus &ldquo;novos&rdquo; itiner&aacute;rios, o corte no financiamento da educa&ccedil;&atilde;o com a EC n&ordm; 95/2016, bem como o impacto da pandemia, entre outros.<br />\r\n
                  A partir de debate com embasamento te&oacute;rico e de investiga&ccedil;&otilde;es recentes e relevantes, promovendo reflex&atilde;o atual e contextualizada de quest&otilde;es implicadas &agrave; forma&ccedil;&atilde;o inicial e continuada de professores da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica, que esses eventos mais uma vez contribu&iacute;ram com a luta geral em defesa da educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, laica, gratuita, democr&aacute;tica e de qualidade socialmente referenciada para todos, tendo em Paulo Freire, Patrono da Educa&ccedil;&atilde;o Brasileira, um pilar de resist&ecirc;ncia e inspira&ccedil;&atilde;o. Assim, convidamos a tod@s a lerem ebook do evento como continuidade do processo desencadeado em dezembro. Sem d&uacute;vidas, estaremos junt@s daqui a pouco, de modo presencial, para que a nossa energia seja cada vez mais revertida em organiza&ccedil;&atilde;o de luta dos docentes e licenciandos desse Brasil, que acreditam na educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, democr&aacute;tica, laica e de qualidade, socialmente referenciada para todos!<br />\r\n
                  Boa leitura!<br />\r\n
                  &nbsp;<br />\r\n
                  Nilson de Souza Cardoso<br />\r\n
                  Sueli Guadelupe de Lima Mendon&ccedil;a<br />\r\n
                  Cristiane Antonia Hauschild Johann<br />\r\n
                  Jaqueline Rabelo de Lima<br />\r\n
                  Maio de 2022.<br />\r\n
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                  Nilson de Souza Cardoso<br />\r\n
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                  Ad&eacute;lia Maria Evangelista Azevedo (Unidades de Jardim- UEMS)<br />\r\n
                  Alana Cec&iacute;lia de Menezes Sobreira (UECE)<br />\r\n
                  Ana Maria Pereira Lima (UECE)<br />\r\n
                  Andr&eacute; Lu&iacute;s de Oliveira (Universidade Estadual de Maring&aacute;-UEM)<br />\r\n
                  Beatriz Fernanda Almeida da Silva (Unespar)<br />\r\n
                  Cl&aacute;udia In&ecirc;s Horn (UNIVATES)<br />\r\n
                  Claudia Maria Sallai Tanhoffer (UFPR)<br />\r\n
                  Cristiane Antonia Hauschild (Universidade do Vale do Taquar&iacute; - Univates)<br />\r\n
                  Cristiane Maria Sampaio Forte (UECE)<br />\r\n
                  Desire Luciane Dominschek (Uninter/Unicamp)<br />\r\n
                  Douglas Eduardo Soares Pereira (Instituto Federal do Paran&aacute;)<br />\r\n
                  Eliane Matesco Cristov&atilde;o (UNIFEI)<br />\r\n
                  Elsio Jos&eacute; Cor&aacute; (UFFS)<br />\r\n
                  Fabiane Oleg&aacute;rio (UNIVATES)<br />\r\n
                  Fabr&iacute;cio Bonfim Sud&eacute;rio (UECE)<br />\r\n
                  Fernanda Silvia Veloso (UFPR)<br />\r\n
                  Flavia Sueli Fabiani Marcatto (UNIFEI)<br />\r\n
                  Gicele Maria Cervi (PUC - S&Atilde;O PAULO)<br />\r\n
                  Giselle Giovanna do Couto de Oliveira (IFPR)<br />\r\n
                  Gizeli Aparecida Ribeiro de Alencar (Universidade Estadual de Maring&aacute; - UEM)<br />\r\n
                  Iara Aquino (IFPR)<br />\r\n
                  Isabel Cristina Rodrigues (UEM)<br />\r\n
                  Jaqueline Rabelo de Lima (UECE)<br />\r\n
                  Jones Baroni Ferreira de Menezes (UECE)<br />\r\n
                  Jose Fernandes da Silva (IFMG)<br />\r\n
                  Karina Soledad Maldonado Molina (USP)<br />\r\n
                  Leandro Palcha (UFPR)<br />\r\n
                  Leila Cleuri Pryjma (IFPR)<br />\r\n
                  Lilian Cristina Buzato Ritter (UEM)<br />\r\n
                  Luc&eacute;lio Ferreira Simi&atilde;o (UEMS)<br />\r\n
                  Luciana Facchini (Instituto Superior de Educa&ccedil;&atilde;o Ivoti)<br />\r\n
                  Luiz Felipe Marques (Universidade Estadual do Paran&aacute;)<br />\r\n
                  M&aacute;rcia Elisa Tet&eacute; Ramos (UEM)<br />\r\n
                  Marcilene de Assis Alves Araujo (Universidade de Gurupi - UnirG)<br />\r\n
                  Maria Elisabete Bersch (UNIVATES)<br />\r\n
                  Maria M&aacute;rcia Melo de Castro Martins (UECE)<br />\r\n
                  Mariana Feiteiro Cavalari &nbsp;(UNESP - RIO CLARO)<br />\r\n
                  M&aacute;rio C&eacute;zar Amorim de Oliveira (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEAR&Aacute;)<br />\r\n
                  NO&Ecirc;MIA DOS SANTOS PEREIRA MOURA (UFGD)<br />\r\n
                  Raylson Francisco Nunes de Sousa (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEAR&Aacute;)<br />\r\n
                  Rosane de Fatima Batista Teixeira (IFPR)<br />\r\n
                  Sandra Regina D&rsquo; Antonio Verrengia (UEM)<br />\r\n
                  S&eacute;rgio Nunes Lopes (Universidade do Vale do Taquari - Univates)<br />\r\n
                  Sergio Vale da Paix&atilde;o (IFPR)<br />\r\n
                  T&acirc;nia Maria de Sousa Fran&ccedil;a (Universidade Estadual do Cear&aacute; - UECE)<br />\r\n
                  Thais Ludmila Da Silva Ranieri (UFRPE)<br />\r\n
                  Viviane Paula Martini (IFPR)<br />\r\n
                  Welessandra Aparecida Benfica (UEMG)
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                  A pandemia da COVID-19 se imp&ocirc;s ao mundo. Desde o in&iacute;cio de 2020, temos a cada dia um fato novo, uma nova realidade. Doen&ccedil;a, mortes e p&acirc;nico foram ceifando vidas, sonhos e trabalho. Perdas talvez seja a palavra que melhor expresse esse per&iacute;odo!<br />\r\n
                  Para a educa&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foi diferente. Escolas fechadas, docentes e estudantes em atividades remotas. A maioria sem condi&ccedil;&otilde;es materiais e emocionais para enfrentar a nova situa&ccedil;&atilde;o. O preju&iacute;zo pedag&oacute;gico &eacute; imenso com retrocessos inevit&aacute;veis frente &agrave;s omissas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e o genoc&iacute;dio do povo brasileiro. Demorou um tempo, mas a sociedade come&ccedil;ou a reagir e a enfrentar os problemas, embora a educa&ccedil;&atilde;o, mesmo sob as mais adversas condi&ccedil;&otilde;es, nunca ficou parada.<br />\r\n
                  &Eacute; nesse contexto de perdas de vidas e retrocessos sociais que o VIII ENALIC, o VII Semin&aacute;rio Nacional do PIBID e o II Semin&aacute;rio Nacional da Resid&ecirc;ncia Pedag&oacute;gica que s&atilde;o realizados de 07 a 11 de dezembro de 2021, de modo online, ap&oacute;s adiarmos sua realiza&ccedil;&atilde;o inicialmente prevista para 2020. Mais do que nunca, o di&aacute;logo entre professores da educa&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica e formadores, estudantes, pesquisadores, p&oacute;s-graduandos e demais profissionais da educa&ccedil;&atilde;o &eacute; urgente para discutir estrat&eacute;gias de luta, socializar conhecimentos e viv&ecirc;ncias, que municie o enfrentamento das pol&iacute;ticas neoliberais que se impuseram com maior for&ccedil;a na educa&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o s&atilde;o poucas as quest&otilde;es debatidas: a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a Base Nacional Curricular-Forma&ccedil;&atilde;o de Professores, a Reforma do Ensino M&eacute;dio e seus &ldquo;novos&rdquo; itiner&aacute;rios, o corte no financiamento da educa&ccedil;&atilde;o com a EC n&ordm; 95/2016, bem como o impacto da pandemia, entre outros.<br />\r\n
                  A partir de debate com embasamento te&oacute;rico e de investiga&ccedil;&otilde;es recentes e relevantes, promovendo reflex&atilde;o atual e contextualizada de quest&otilde;es implicadas &agrave; forma&ccedil;&atilde;o inicial e continuada de professores da Educa&ccedil;&atilde;o B&aacute;sica, que esses eventos mais uma vez contribu&iacute;ram com a luta geral em defesa da educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, laica, gratuita, democr&aacute;tica e de qualidade socialmente referenciada para todos, tendo em Paulo Freire, Patrono da Educa&ccedil;&atilde;o Brasileira, um pilar de resist&ecirc;ncia e inspira&ccedil;&atilde;o. Assim, convidamos a tod@s a lerem ebook do evento como continuidade do processo desencadeado em dezembro. Sem d&uacute;vidas, estaremos junt@s daqui a pouco, de modo presencial, para que a nossa energia seja cada vez mais revertida em organiza&ccedil;&atilde;o de luta dos docentes e licenciandos desse Brasil, que acreditam na educa&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica, democr&aacute;tica, laica e de qualidade, socialmente referenciada para todos!<br />\r\n
                  Boa leitura!<br />\r\n
                  &nbsp;<br />\r\n
                  Nilson de Souza Cardoso<br />\r\n
                  Sueli Guadelupe de Lima Mendon&ccedil;a<br />\r\n
                  Cristiane Antonia Hauschild Johann<br />\r\n
                  Jaqueline Rabelo de Lima<br />\r\n
                  Maio de 2022.<br />\r\n
                  &nbsp;
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                  Nilson de Souza Cardoso<br />\r\n
                  Sueli Guadelupe de Lima Mendon&ccedil;a<br />\r\n
                  Cristiane Antonia Hauschild Johann<br />\r\n
                  Jaqueline Rabelo De Lima
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                  Ad&eacute;lia Maria Evangelista Azevedo (Unidades de Jardim- UEMS)<br />\r\n
                  Alana Cec&iacute;lia de Menezes Sobreira (UECE)<br />\r\n
                  Ana Maria Pereira Lima (UECE)<br />\r\n
                  Andr&eacute; Lu&iacute;s de Oliveira (Universidade Estadual de Maring&aacute;-UEM)<br />\r\n
                  Beatriz Fernanda Almeida da Silva (Unespar)<br />\r\n
                  Cl&aacute;udia In&ecirc;s Horn (UNIVATES)<br />\r\n
                  Claudia Maria Sallai Tanhoffer (UFPR)<br />\r\n
                  Cristiane Antonia Hauschild (Universidade do Vale do Taquar&iacute; - Univates)<br />\r\n
                  Cristiane Maria Sampaio Forte (UECE)<br />\r\n
                  Desire Luciane Dominschek (Uninter/Unicamp)<br />\r\n
                  Douglas Eduardo Soares Pereira (Instituto Federal do Paran&aacute;)<br />\r\n
                  Eliane Matesco Cristov&atilde;o (UNIFEI)<br />\r\n
                  Elsio Jos&eacute; Cor&aacute; (UFFS)<br />\r\n
                  Fabiane Oleg&aacute;rio (UNIVATES)<br />\r\n
                  Fabr&iacute;cio Bonfim Sud&eacute;rio (UECE)<br />\r\n
                  Fernanda Silvia Veloso (UFPR)<br />\r\n
                  Flavia Sueli Fabiani Marcatto (UNIFEI)<br />\r\n
                  Gicele Maria Cervi (PUC - S&Atilde;O PAULO)<br />\r\n
                  Giselle Giovanna do Couto de Oliveira (IFPR)<br />\r\n
                  Gizeli Aparecida Ribeiro de Alencar (Universidade Estadual de Maring&aacute; - UEM)<br />\r\n
                  Iara Aquino (IFPR)<br />\r\n
                  Isabel Cristina Rodrigues (UEM)<br />\r\n
                  Jaqueline Rabelo de Lima (UECE)<br />\r\n
                  Jones Baroni Ferreira de Menezes (UECE)<br />\r\n
                  Jose Fernandes da Silva (IFMG)<br />\r\n
                  Karina Soledad Maldonado Molina (USP)<br />\r\n
                  Leandro Palcha (UFPR)<br />\r\n
                  Leila Cleuri Pryjma (IFPR)<br />\r\n
                  Lilian Cristina Buzato Ritter (UEM)<br />\r\n
                  Luc&eacute;lio Ferreira Simi&atilde;o (UEMS)<br />\r\n
                  Luciana Facchini (Instituto Superior de Educa&ccedil;&atilde;o Ivoti)<br />\r\n
                  Luiz Felipe Marques (Universidade Estadual do Paran&aacute;)<br />\r\n
                  M&aacute;rcia Elisa Tet&eacute; Ramos (UEM)<br />\r\n
                  Marcilene de Assis Alves Araujo (Universidade de Gurupi - UnirG)<br />\r\n
                  Maria Elisabete Bersch (UNIVATES)<br />\r\n
                  Maria M&aacute;rcia Melo de Castro Martins (UECE)<br />\r\n
                  Mariana Feiteiro Cavalari &nbsp;(UNESP - RIO CLARO)<br />\r\n
                  M&aacute;rio C&eacute;zar Amorim de Oliveira (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEAR&Aacute;)<br />\r\n
                  NO&Ecirc;MIA DOS SANTOS PEREIRA MOURA (UFGD)<br />\r\n
                  Raylson Francisco Nunes de Sousa (UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEAR&Aacute;)<br />\r\n
                  Rosane de Fatima Batista Teixeira (IFPR)<br />\r\n
                  Sandra Regina D&rsquo; Antonio Verrengia (UEM)<br />\r\n
                  S&eacute;rgio Nunes Lopes (Universidade do Vale do Taquari - Univates)<br />\r\n
                  Sergio Vale da Paix&atilde;o (IFPR)<br />\r\n
                  T&acirc;nia Maria de Sousa Fran&ccedil;a (Universidade Estadual do Cear&aacute; - UECE)<br />\r\n
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                  Viviane Paula Martini (IFPR)<br />\r\n
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Publicado em 05 de abril de 2022

Resumo

COMO SABEMOS, A ATUAL PANDEMIA TROUXE INÚMEROS IMPACTOS PARA A SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA, NÃO SENDO DIFERENTE NO CASO DO ENSINO, SOBRETUDO NO NÍVEL BÁSICO. JÁ PASSAM DE MAIS DE UM MILHÃO DE MORTOS PELA COVID-19, UM SALDO DEVASTADOR ALCANÇADO DESDE O MOMENTO EM QUE A ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS), DECLAROU A PANDEMIA EM MARÇO DE 2020. COM AS RESTRIÇÕES IMPOSTAS PELOS ÓRGÃOS SANITÁRIOS E GOVERNAMENTAIS, O COTIDIANO E AS RELAÇÕES FORAM MODIFICADOS, NÃO SAINDO ILESAS AS CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM IDADE ESCOLAR. UMA NOVA REALIDADE, COM AULAS REMOTAS, SE FEZ PRESENTES EM UM CURTO PERÍODO DE TEMPO. PARA ALÉM DISSO, HOUVE TAMBÉM UMA ACENTUAÇÃO DA DESIGUALDADE E UMA MAIOR PERCEPÇÃO DAS DIFICULDADES DE ACESSO À TECNOLOGIA, SOBRETUDO NO TOCANTE AO ENSINO PÚBLICO. ENTENDENDO QUE A GRANDE MORTALIDADE TRAZIDA PELA COVID-19 ESTÁ RELACIONADA COM OUTRAS PATOLOGIAS E, SOBRETUDO, EVIDENCIANDO E CAUSANDO INÚMEROS IMPACTOS DE ORDEM SOCIAL, CONSIDERAMOS IMPORTANTE DISCUTIR O CONCEITO DE SINDEMIA, CUNHADO PELO ANTROPÓLOGO E MÉDICO AMERICANO MERRIL SINGER, EM SUAS PALAVRAS, SINDEMIA É “UM CONJUNTO DE PROBLEMAS DE SAÚDE INTIMAMENTE INTERLIGADOS E QUE AUMENTAM MUTUAMENTE, QUE AFETAM SIGNIFICATIVAMENTE O ESTADO GERAL DE SAÚDE DE UMA POPULAÇÃO NO CONTEXTO DE PERSISTÊNCIA DE CONDIÇÕES SOCIAIS ADVERSAS” (SINGER, P.99, 1996). AINDA CONFORME ESSA TEORIA, O CONTEXTO SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICO É DETERMINANTE PARA A INTERAÇÃO DE DOENÇAS COEXISTENTES, DESTA FORMA AS DOENÇAS SE AGLOMERAM DE MANEIRA DESPROPORCIONAL, INFLUENCIADAS POR QUESTÕES ESTRUTURAIS (SINGER,1996). CONSIDERANDO QUE O ENSINO DE HISTÓRIA TEM ENTRE OS SEUS PRINCIPAIS OBJETIVOS PROPORCIONAR UMA FORMAÇÃO CIDADÃ, E ATRAVÉS DOS PRESSUPOSTOS APRESENTADOS POR MARIA AUXILIADORA SCHMIDT E MARLENE CAINELLI (2004), ONDE VEMOS QUE O ENSINO DE HISTÓRIA DEVE PROPORCIONAR NOS ALUNOS UMA REFLEXÃO DE SEU COTIDIANO E QUE, CONFORME APONTA JAQUES LE GOFF (1985) A DOENÇA PERTENCE A HISTÓRIA, NÃO PERTENCE APENAS AOS CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS, IGUALMENTE PERTENCE A HISTÓRIA SOCIAL. A PARTIR DO QUE É – COMUMENTE – APRESENTADO NOS MATERIAIS DIDÁTICOS, PERCEBE-SE UMA AUSÊNCIA DE TRATATIVAS A RESPEITO DO IMPACTO DAS EPIDEMIAS NAS SOCIEDADES, SENDO RARAMENTE RETRATADAS NOS LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA. NESSE SENTIDO, ESTE TRABALHO BUSCA ELENCAR AS POSSIBILIDADES DE DISCUSSÃO EM SALA DE AULA, LEVANDO FONTES PRIMÁRIAS, A FIM DE, JUNTAMENTE COM OS ALUNOS, PROMOVER O SABER HISTÓRICO E CRÍTICO. COMO RECORTE PARA A DISCUSSÃO, PROPOMOS DISCUTIR O SÉCULO XVIII NA AMÉRICA COLONIAL, ELENCANDO EPIDEMIAS E TRATAMENTOS OCORRIDOS NO PERÍODO, NOS DOMÍNIOS DA ESPANHA E PORTUGAL. PARA ISSO, A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS DOS AUTORES DESTE TRABALHO ATRAVÉS DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA, A DISCUSSÃO SERÁ FEITA ATRAVÉS DE ALGUNS EXCERTOS DE FONTES PRIMÁRIAS COMO AS “CARTAS ÂNUAS DE LA PROVÍNCIA JESUÍTICA DEL PARAGUAY” (1714-1762), ESCRITA PELOS PADRES JESUÍTAS NA BACIA PLATINA E O MANUAL DE MEDICINA “ERÁRIO MINERAL” (1735) ESCRITO PELO CIRURGIÃO PORTUGUÊS LUÍS GOMES FERREIRA, QUE VERSAM SOBRE AS EPIDEMIAS E TRATAMENTOS MÉDICOS NA AMÉRICA COLONIAL ATRAVÉS DO TRABALHO COM AS FONTES PRIMÁRIAS EM SALA DE AULA, TEMOS POR OBJETIVO NÃO SÓ EVIDENCIAR O IMPACTO DAS DOENÇAS NOS DIFERENTES TEMPOS E ESPAÇOS – NESSE CASO, NA AMÉRICA DO SÉCULO XVIII – MAS TAMBÉM A PROMOÇÃO DE UM SENSO CRÍTICO QUE POSSIBILITE UMA MAIOR COMPREENSÃO DA REALIDADE QUE OS CERCAM, E TAMBÉM O CONCEITO DE SINDEMIA, COMO MEIO DE INTERPRETAÇÃO DA REALIDADE ATUAL. PARA O FILOSOFO MICHEL FOUCAULT (2000) É ESSENCIAL ESTUDAR AS FORMAS COMO OS SABERES SE CONFRONTAVAM, DE MODO QUE ALGUMAS FORMAS DOS SABERES SE CONSAGRAM HISTORICAMENTE E OUTRAS NÃO, AO USAR O CONCEITO DE “ARQUEOLOGIA”, COMO UMA ANALOGIA, FOUCAULT (2000) TEM POR OBJETIVO MOSTRAR QUE O ARQUEÓLOGO NO SENTIDO LITERAL ESCAVA, DESTA FORMA “RECONSTRÓI A HISTÓRIA”. SENDO ASSIM, SEGUNDO FOUCAULT (2000), OS SABERES ESTÃO DISPUTANDO HEGEMONIA, POR ISSO AO ANALISAR UM PERÍODO DA HISTÓRIA PRECISAMOS “ESCAVAR”, PARA PODER RECONSTRUIR O CENÁRIO DO PASSADO, QUE ACABOU SENDO OBSCURECIDO. A PARTIR DA ANÁLISE DE LIVROS DIDÁTICOS VOLTADOS AO ENSINO BÁSICO, CONSIDERAMOS QUE, EM GERAL, A HISTÓRIA DAS DOENÇAS FOI SOTERRADA PELA HISTORIOGRAFIA, DE MODO QUE OS IMPACTOS PROPORCIONADOS PELAS EPIDEMIAS COSTUMAM FICAR EM SEGUNDO PLANO. POR CONTA DISSO, PROPOMOS O USO DE EXCERTOS DAS PRIMÁRIAS EM SALA DE AULA, SENDO AS “CARTAS ÂNUAS DE LA PROVÍNCIA JESUÍTICA DEL PARAGUAY” (1714- 1762), QUE NARRAM OS MOMENTOS DE EPIDEMIAS NAS REDUÇÕES JESUÍTICAS DA BACIA PLATINA, E OS TRATAMENTOS ADOTADOS, COMO POR EXEMPLO, UMA ESPÉCIE DE “ISOLAMENTO SOCIAL”. ALÉM DESTA, TAMBÉM NOS UTILIZAMOS DO “ERÁRIO MINERAL” (1735) DE LUÍS GOMES FERREIRA, ONDE SÃO DEMONSTRADOS TRATAMENTOS PARA ENFERMIDADES NAS MINAS GERAIS SETESCENTISTAS. PARA ALÉM DISSO, ATRAVÉS DOS PRESSUPOSTOS APRESENTADOS POR MARIA AUXILIADORA SCHMIDT E MARLENE CAINELLI (2004), ACERCA DO ENSINO DE HISTÓRIA, E DO CONCEITO DE SINDEMIA APRESENTADO POR MERRIL SINGER, BUSCAMOS ATRAVÉS DA PROPOSTA DE ANÁLISE DAS FONTES EM SALA DE AULA, DISCUTIR OS IMPACTOS BIOLÓGICOS, SOCIAIS E ECONÔMICOS DAS EPIDEMIAS E, DO MESMO MODO, PROMOVER UMA CONSCIÊNCIA CRÍTICA E O ENTENDIMENTO DE PERTENCIMENTO À HISTÓRIA ATRAVÉS DAS RELAÇÕES COTIDIANAS ATUAIS. PORTANTO, ENTENDENDO OS IMPACTOS TRAZIDOS ATRAVÉS DA PANDEMIA DA COVID-19, MODIFICANDO MUITAS REALIDADES – NÃO DIFERENTE NO MUNDO ESTUDANTIL – VIMOS COMO NECESSIDADE DISCUTIR A RELAÇÃO DAS DOENÇAS COM A HISTÓRIA. PARA ISSO, ENTENDEMOS COMO PLAUSÍVEL A DISCUSSÃO DO CONCEITO DE SINDEMIA, ONDE PODEMOS COMPREENDER A DESIGUALDADE DOS IMPACTOS DAS DOENÇAS EM DIFERENTES GRUPOS, SOBRETUDO OS MAIS VULNERÁVEIS EM TERMOS SOCIOECONÔMICOS. COMO RECURSO PARA TAIS DISCUSSÕES, PERCEBEMOS NAS FONTES PRIMÁRIAS ELENCADAS UM POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO EM SALA DE AULA, COMO MEIO NÃO SÓ DE TRABALHAR OS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS ESTABELECIDOS PELA LEGISLAÇÃO – HISTÓRIA DA AMÉRICA/DO BRASIL COLONIAL – MAS TAMBÉM COMO MEIO DE DISCUTIR OS TEMPOS ATUAIS, DANDO SIGNIFICAÇÃO DE PERTENCIMENTO À HISTÓRIA AO COTIDIANO DOS ALUNOS. A PARTIR DAS EXPERIÊNCIAS PESSOAIS DE AMBOS OS AUTORES TANTO NO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, TANTO NO PROGRAMA RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA, ENTENDEMOS TAMBÉM COMO UM MEIO DE BUSCAR A APROXIMAÇÃO DOS CONHECIMENTOS PRODUZIDOS NA ACADEMIA ATUALMENTE, COM AS DISCUSSÕES EM SALA DE AULA, BUSCANDO PROMOVER UM MELHOR ENSINO DE HISTÓRIA. PALAVRAS-CHAVE: COVID- 19; DOENÇAS; LIVROS DIDÁTICOS; SINDEMIA; HISTÓRIA. REFERÊNCIAS: BACELLAR, CARLOS. USO E MAU USO DOS ARQUIVOS. IN: PINSKY, CARLA BASSANEZI. FONTES HISTÓRICAS. [S. L.: S. N.], 2005.9-EUGENIO. FERREIRA, LUÍS GOMES. ERÁRIO MINERAL. ORG. JÚNIA FERREIRA FURTADO. BELO HORIZONTE: FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO/ RIO DE JANEIRO: FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ. 2002. FOUCAULT, MICHEL. AS PALAVRAS E AS COISAS. SÃO PAULO: MARTINS FONTES, 1995. JESUITAS. 2017. CARTAS ÂNUAS DE LA PROVINCIA JESUITICA DE PARAGUAY. 1714-1720. 1720-1730. 1730-1735. 1735-1743. 1750-1756. 1756-1762. BIBLIOTECA DE ESTUDIOS PARAGUAYOS, ASUNCIÓN, V.112. LE GOFF, JACQUES (ORG). AS DOENÇAS TEM HISTÓRIA. LISBOA: TERRAMAR, 1985

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